Celebra-se hoje, dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente . Trata-se do principal veículo das Nações Unidas para incentivar a consciencialização e a acção para a proteção do meio ambiente. Realizado pela primeira vez em 1974, tem sido uma campanha emblemática para aumentar a sensibilização sobre questões ambientais emergentes, como poluição marinha, superpopulação humana e aquecimento global, até o consumo sustentável e o crime contra a vida selvagem. O Dia Mundial do Ambiente cresceu e tornou-se numa plataforma global para o alcance do público, com participação de mais de 143 países anualmente.
Dia Mundial do Ambiente

A cada ano, o WED tem um novo tema que visa chamar atenção e criar consciência sobre um assunto ambiental crítico, que adoptado e defendido por grandes corporações, ONGs, comunidades, governos e celebridades de todo o mundo com o objectivo de defender causas ambientais. Este ano, o tema escolhido é: “Poluição do Ar”.
A BIOFUND assinala esta data, igualmente, no contexto da celebração do Dia dos Oceanos com uma exposição no Museu das Pescas, a decorrer até o dia 8 de Junho.
Para mais informações: https://www.unenvironment.org/news-and-stories
BIOFUND participa na Conferência Internacional “Crescendo Azul” 2019

A BIOFUND irá participar na conferência “Crescendo Azul”, organizada pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, entre os dias 23 e 25 de Maio, do ano em curso, no Centro de Conferências Joaquim Chissano e no Museu das Pescas, na cidade de Maputo.
A iniciativa do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, tem por objectivo promover a integração do desenvolvimento das economias do mar no âmbito da Economia Azul sustentável, tendo em conta o conhecimento científico e tecnológico robusto.
Por sua vez, a BIOFUND, nos dias 24 e 25 de Maio, proporcionará uma viagem ao mundo oceânico, através de uma exposição atinente a biodiversidade marinha. “Juntos pela Valorização dos Recursos Pesqueiros e Marinhos em Moçambique”, é o tema que será ilustrado em painéis e fotografias que retratam a pesca sustentável e a importância dos mangais, entre outros aspectos. A temática será também abordada no Centro de Conferências Joaquim Chissano, nos dias 23 e 24 de Maio.
A BIOFUND tem como objetivo de levar os visitantes a uma reflexão sobre a pressão que o ecossistema marinho vem sofrendo por conta das actividades humanas, que afectam directamente os oceanos. A exposição terá maior enfoque para riqueza da biodiversidade subaquática em Moçambique, riqueza esta que deve ser protegida pela sua relevância na vida das pessoas e dos ecossistemas.
A Conferência terá como tema “Exploração Sustentável e Compartilhada do Oceano”, estando agendadas secções de debates em torno de vários tópicos, com destaque para temas como Governação e Sustentabilidade do Oceano;
Simultaneamente as actividades referidas no parágrafo acima, no anfiteatro do Museu das Pescas, está agendada uma exibição de filmes com temas ligados aos ecossistemas marinhos, com a finalidade de alertar o público da importância da preservação dos oceanos.
A BIOFUND comemora o dia mundial da água e o lançamento da biblioteca virtual de biodiversidade de Moçambique
A BIOFUND em parceria com a Universidade Pedagógica (UP), realizou no dia 22 de Março, Dia Mundial da Água, um debate sobre a gestão da água no meio urbano em Moçambique, com objectivo de aumentar a consciência dos jovens sobre a importância deste recurso natural indispensável à vida de todos os seres vivos.
O evento teve lugar na Faculdade de Ciências e Filosofia do Campus Universitário de Lhanguene da Universidade Pedagógica e reuniu cerca de 200 estudantes, docentes, instituições públicas, privadas, sociedade civil e media.
Sob o lema das Nações Unidas para o ano de 2019 Quem quer que você seja, onde quer que você esteja, a água é o seu direito humano, a palestra ministrada pelo Professor Gustavo Dgedge – docente da UP, ressaltou que a gestão da água é um desafio permanente e que todos temos um papel a desempenhar no que concerne o uso sustentável deste recurso.
Durante a sua palestra o professor Dgedge reiterou que a catástrofe ambiental que o centro do país está a enfrentar remete a uma reflexão profunda sobre a gestão integrada dos recursos hídricos e deve ser uma prioridade da agenda de desenvolvimento do país.
Ainda nesta ocasião, a BIOFUND realizou o lançamento oficial da sua Biblioteca Virtual: uma plataforma online que dá acesso a mais de 2200 entradas: relatórios de estudos, artigos científicos, materiais educacionais, mapas e arquivos digitais sobre a biodiversidade de Moçambique.
Esta iniciativa é parte do esforço da BIOFUND para a promoção do conhecimento e o aumento da consciência ambiental da sociedade e contou com o apoio de parceiros como o Counterpart International/USAID e o Projecto COMBO/WCS.
Para mais detalhes acesse a Biblioteca Virtual em: https://www.biofund.org.mz/biblioteca_virtual/
A BIOFUND e o Projecto COMBO promovem reunião de troca de experiências entre Fundos Ambientais de Madagáscar, Moçambique e Uganda sobre os contrabalanços de biodiversidade
A BIOFUND em parceria com o Projecto COMBO realizou entre 18 e 20 de Fevereiro de 2019 na Cidade de Maputo, Moçambique uma reunião de troca de experiências e partilha de conhecimento entre Fundos Ambientais de Madagáscar, Uganda e Moçambique, membros do consórcio de fundos ambientais africanos (CAFÉ) sobre os contrabalanços de biodiversidade como um mecanismo para harmonizar o desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade em África.
Os contrabalanços de biodiversidade são medidas que visam garantir a compensação de todos os impactos ambientais negativos que eventualmente resultam de projectos de desenvolvimento como é o caso de grandes projectos agrícolas e de indústria extractiva.
Estiveram presentes no evento cerca de 20 participantes entre representantes dos fundos ambientais, instituições públicas do sector da conservação de Moçambique e Madagáscar, representantes da sociedade civil, agências multilaterais e media.
Este evento contou com várias sessões de trabalho e oportunidades de networking para partilhar as experiências de cada país no que concerne a implementação dos contrabalanços de biodiversidade como um mecanismo financeiro para apoiar a conservação da biodiversidade. Uma viagem a Reserva Especial de Maputo complementou o evento, dando a oportunidade dos participantes testemunharem a rica biodiversidade terrestre e marinha daquela que é das áreas de conservação mais importantes de Moçambique, e na voz do seu Administrador o Sr. Miguel Gonçalves, ouviram sobre as acções de conservação e protecção que tem sido realizadas em parceria com a Peace Parks Foundation (PPF) entre outros actores incluindo a BIOFUND, bem como os desafios que o desenvolvimento urbano representa para esta região.
Esta reunião culminou com o acordo para a criação de um grupo de trabalho dentro da rede de fundos africanos (CAFE) dedicado aos contrabalanços de biodiversidade, criando desta forma, uma plataforma de comunicação para partilha de conhecimento e experiências entre os países, com o apoio de vários parceiros como é o caso da WCS através do Projecto COMBO.
Este mecanismo de colaboração permitirá que África possa unir esforços, harmonizar procedimentos e documentar o seu caminho rumo a harmonização do desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade.
Para mais informações visite
Veja aqui os vídeos da Exposição Itinerante de Biodiversidade 2015-2018!
Inicialmente mostrada em 2015, em Maputo, assinalando o lançamento público da BIOFUND, num acto presidido por Sua Excelência o Presidente da República, a Exposição de Biodiversidade da BIOFUND foi transformada num programa itinerante, de modo a que aquele primeiro levantamento sistemático do nosso património natural fosse igualmente apreciado noutras capitais do país.
O primeiro ponto visitado foi a cidade de Xai-Xai, em 2016; o segundo foi Quelimane, em 2017 e o terceiro Inhambane, em 2018.
A exposição e feira de biodiversidade tem como principal objectivo a partilha de informação e conhecimento da importância e necessidade de conservar a biodiversidade no nosso país, dando particular enfase às riquezas, aos riscos e desafios existentes, identificando e envolvendo parceiros e beneficiários de diferentes áreas de acção. Os primeiros destinatários desta iniciativa são os professores e alunos das escolas primárias e secundárias, centros de ensino e universidades, encorajando também a participação do público em geral.
Veja os vídeos, acompanhe a BIOFUND nesta retrospectiva e seja parte da edição de 2019, na província de Manica!
BIOFUND explora oportunidades de parceria para formação de profissionais do sistema nacional das áreas de conservação e jovens conservacionistas
Esta visita enquadra-se num série de accões de identificação de instituições qualificadas para o desenvolvimento de actividades de formação, coaching e mentoria que a BIOFUND está a levar a cabo, no quadro do seu Programa de Liderança para a Conservação que visa essencialmente (i) a melhoria da capacidade institucional do sistema nacional de conservação, (ii) a ampliação e melhoria da base de recrutamento para as instituições ligadas à conservação e (iii) o encorajamento da juventude em geral a envolver-se em acções voluntárias ligadas à conservação em todo o território nacional.
Durante esta visita, a equipa da BIOFUND obteve informação sobre o leque de formações que a SAWC oferece desde cursos de longa duração aos cursos de curta duração ligados a área da conservação da biodiversidade, e teve sessões de discussão com as diferentes equipas do SAWC, sobre possíveis plataformas de colaboração/parceria na área de formação do pessoal do sistema nacional das áreas de conservação, jovens conservacionistas e comunidade em geral.
O SAWC já tem uma parceria com a ANAC e, neste âmbito, tem vindo a formar quadros das áreas de conservação do país.
A equipa teve também a oportunidade de visitar as infraestruturas do colégio e de dialogar com três (3) estudantes moçambicanos, do parque no Limpopo, que se encontram a estudar no SAWC, o que serviu de amostra prática para a avaliação do potencial e qualidade de formação que o Southern African Wildlife College oferece.
A BIOFUND iniciou os preparativos para a 5ª edição da Exposição Anual de Biodiversidade: Manica 2019
A província de Manica apresenta uma grande biodiversidade e ao mesmo tempo enfrenta muitos desafios para a sua conservação. A biodiversidade de Manica compreende desde lindas paisagens montanhosas – incluindo o Monte Binga, ponto mais alto do País e a emblemática Cabeça do Velho – a maravilhosas cachoeiras e riachos, inseridas na paisagem de uma área de conservação: a Reserva Nacional de Chimanimani, que é desde 2017 um dos beneficiários do financiamento da BIOFUND.
Em coordenação com a 14ª edição do Festival Nacional dos Jogos Escolares – que este ano terá um lema ligado à conservação, e junta cerca de 2000 jovens participantes representando todas as províncias do país – pretende-se reforçar junto à juventude a consciência ambiental e a importância da conservação da biodiversidade.
Manica será também palco do lançamento do novo projecto “Liderança para Conservação”, no âmbito do programa MozBio, que vai iniciar com actividades de treino e capacitação em conservação, divulgação e disseminação de informação de oportunidades de estágios e bolsas de estudo para jovens!
A 5ª edição da Exposição Anual de Biodiversidade da BIOFUND, em Manica, será certamente um evento a não perder!
BIOFUND participa na 20ª Assembleia Anual da Rede de Fundos Ambientais da América Latina e do Caribe (RedLAC) realizada em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia
A Rede de Fundos Ambientais da América Latina e do Caribe (RedLAC) reuniu-se entre 27 de Outubro e 1 de Novembro de 2018 na cidade de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia, na sua vigésima Assembleia Anual com o tema Criatividade e Inovação para um Desenvolvimento Sustentável.
Este evento realiza-se anualmente de forma rotativa entre os países membros e para o presente ano foi realizado na Bolívia com o apoio do FUNDESNAP, FCBC e Fundacíon Natura.
Estiveram presentes no evento mais de 130 participantes entre membros da RedLAC, CAFÉ – Consórcio Africano de Fundos Ambientais, membros do governo, agências multilaterais, bilaterais, sociedade civil, sector privado, representantes de áreas protegidas, academia, media e palestrantes especiais para apresentar e debater sobre a temática de criatividade e inovação no sector de financiamento para a conservação da biodiversidade.
A RedLAC considera o aprendizado contínuo e a inovação como um valor da rede, que ao longo destes anos não só se limitou ao seu perfil financeiro, mas foi para além das dimensões ambientais, sociais e económicas, visando contribuir para o desenvolvimento sustentável local, nacional, regional e global, integrando todos sectores relevantes da sociedade.
É neste sentido que a RedLAC, destacou nesta Assembleia as principais contribuições e inovações de um trabalho conjunto de 20 anos da sua existência, destacando as lições aprendidas como base para enfrentar os desafios para o alcance da Agenda 2030.
Durante este evento várias sessões paralelas foram realizadas, incluindo a sessão sobre mecanismos inovadores de financiamento sustentável facilitada pelo Conservation Finance Alliance (CFA), sessão de monitoria e avaliação, contrabalanços de biodiversidade, resultados do projecto K, mesa redonda de doadores, histórias de sucesso na região e a Assembleia Geral.
Uma viagem de campo complementou o conceito de Inovação desenvolvido na Assembleia através da experiência de turismo em uma área regional protegida e patrimônio natural da Bolívia – o Parque Regional Lomas de Arena e o Centro de Ecologia Aplicada Simón I. Patiño que busca validar e transferir metodologias para implementar a agricultura sustentável em solos tropicais frágeis, buscando reduzir a poluição ambiental, causada pela agricultura intensiva.
A participação da BIOFUND neste evento representou uma oportunidade de aprendizagem e de troca de experiências sobre as mais variadas áreas de intervenção dos fundos ambientais. O programa de contrabalanços de biodiversidade da BIOFUND esteve em destaque e foi apresentado em duas sessões técnicas, nomeadamente o Workshop do Conservation Finance Alliance a Sessão do Projecto K – Projecto K – Conhecimento para Acção da RedLAC e CAFÉ.
Para mais informações consulte a página: www.redlac.org
BIOFUND promove Programa de Formação em Avaliação de Impacto Ecológico, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria para técnicos do Governo e sector privado

A BIOFUND em parceria com a Wildlife Conservation Society através do Projecto COMBO, a Biotope e o Governo de Moçambique representado pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) – Direcção Nacional de Ambiente, realizou entre os meses de Outubro e Novembro de 2018 o Programa de Formação em Avaliação de Impacto Ecológico, Hierarquia de Mitigação, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria, destinado a cerca de 40 técnicos de várias instituições do Governo envolvidos nas Comissões Técnicas de Avaliação de Impacto Ambiental e membros da Associação Moçambicana de Avaliação de Impacto Ambiental – AMAIA.
A formação foi financiada pela USAID/Counterpart Internacional no âmbito do Programa de Contrabalanços de Biodiversidade da BIOFUND com o principal objectivo de capacitar os técnicos em aspectos-chave de avaliação do impacto ambiental ao nível da componente de ecologia e biodiversidade, melhorando a capacidade para aplicar a legislação nacional e melhores práticas internacionais ao nível da implementação adequada da hierarquia de mitigação.
O presente programa de treinamento foi composto por dois Módulos de Formação, nomeadamente o Módulo I. Avaliação de Impacto Ecológico, Módulo II. Planos de Gestão Ambiental e Monitoria e adicionalmente a Formação de Formadores ressaltando os principais aspectos sobre o enquadramento legal da avaliação de impacto ecológico, processo de categorização de projectos de desenvolvimento, introdução à hierarquia de mitigação e orientações para criação de licenças ambientais padronizadas seguindo as melhores práticas internacionais.
Usando um modelo de treinamento interactivo, durante a formação foram discutidos em grupos de trabalho os vários procedimentos de avaliação de impactos directos, indirectos e cumulativos bem como as medidas para a sua mitigação usando como exemplo os vários projectos de desenvolvimento em curso no país.
Ainda no âmbito do Programa de Formação, em parceria com a DINAB e a AMAIA foram treinados seis formadores na temática de Avaliação de Impacto Ecológico, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria. Os técnicos foram capacitados e habilitados de ferramentas para se tornarem os futuros formadores nacionais sobre a referida temática.

Esta iniciativa faz parte do esforço da BIOFUND em parceria com o projecto COMBO uma iniciativa implementada pela WCS, Forest Trends e Biotope com apoio financeiro da AFD, FFEM e Mava Foundation e o MITADER em desenvolver a capacidade nacional sobre Avaliação de Impacto Ecológico, aplicação da Hierarquia de Mitigação e Contrabalanços de Biodiversidade através de treinamentos e partilha de lições aprendidas em África e no mundo sobre as melhores práticas em Avaliação de Impacto Ambiental, Nenhuma Perda Líquida, Hierarquia de Mitigação e Contrabalanços de Biodiversidade.
Este programa de treinamento destinado aos técnicos do Governo, sociedade civil, sector privado e academia foi iniciado em 2016 e conta com mais de 200 técnicos treinados nesta área temática à nível nacional.
Lançamento do Cartão Bio

O cartão Bio é o 1º cartão de débito biodegradável de Moçambique, produto de uma parceria entre o Banco Comercial de Investimentos (BCI) e a Fundação para Conservação da Biodiversidade (BIOFUND), lançado no dia 08 de Dezembro de 2017.
Este produto inovador de origem biológica, é desenvolvido com material PLA (ácido poliláctico), um substituto do plástico derivado do petróleo, obtido a partir de fontes renováveis (o milho), podendo ser reciclado e incinerado ou colocado em aterros pois não é tóxico.
Na utilização do Cartão Bio em POS, o BCI canaliza uma percentagem (0.04%) do montante transacionado, para a BIOFUND, sem qualquer custo para o cliente, permitindo a todos os moçambicanos contribuírem activamente para a conservação da rica biodiversidade do nosso país. Veja aqui o folheto do Cartão Bio.
A cerimónia de lançamento do cartão decorreu no Auditório do Edifício Sede do BCI, teve como momentos centrais, a assinatura do Memorando de Entendimento entre o BCI e a BIOFUND, por Sua Excelência Presidente da Comissão Executiva do BCI, Dr. Paulo Sousa, e por Sua Excelência Presidente do Conselho de Administração da BIOFUND, Dr. Abdul Magid Osman, e a entrega simbólica de cartões bio.
Esta é a primeira parceria da BIOFUND com uma instituição privada moçambicana, um marco importante no envolvimento de parceiros locais na conservação do país.
A aderência a este cartão tem sido muito boa, tendo havido iniciativas regulares de divulgação do cartão ao nível das províncias, tendo ocorrido a mais recente em Inhambane, por ocasião da Exposição/Feira de biodiversidade organizada pela BIOFUND sob o tema “A Cultura de Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”. O BCI e o cartão bio estiveram presentes na sessão solene do evento da BIOFUND e ainda nos 3 dias da Feira de Biodiversidade nas instalações da ESHTI.

Contacte o seu gestor de conta ou qualquer balcão do BCI para saber como solicitar um cartão bio!
Obtenha mais informações sobre o lançamento do Cartão Bio nos seguintes links:
BIOFUND participa na 8a Assembleia Anual dos Fundos Ambientais Africanos
O Consórcio de Fundos Africanos para o Ambiente – CAFE reuniu-se de 3 – 7 de setembro de 2018, em Kasane, Botswana, na sua oitava sessão de Assembleia com o tema “Mudanças climáticas e financiamento”. Este evento realiza-se anualmente de forma rotativa entre os países membros. Este evento foi organizado pela “Forest Conservation Botswana” (FCB) e patrocinado pelo CAFÉ e RedLAC (Rede de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe).
Estão presentes neste encontro cerca de 50 participantes, representantes de 21 fundos, dos quais, 17 são Africanos e 4 representantes da América Latina e Caribe – RedLAC, representantes do governo, sociedade civil e organizações internacionais, para apresentar, debater e deliberar sobre mecanismos de financiamento para a conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.
Considerando os vários desafios e oportunidades neste sector, durante esta semana foram apresentados e discutidos mecanismos inovadores e diversificados para o financiamento a longo prazo para a conservação da biodiversidade em África. Experiências internacionais foram apresentadas por especialistas internacionais e discutidos aspectos de mobilização de recursos, partilha de conhecimento e o engajamento de outros sectores para a contribuição da conservação da biodiversidade.
A BIOFUND usou esta oportunidade para partilhar os principais resultados da recente Exposição-Feira sobre Biodiversidade que realizou em Inhambane e do Programa sobre Contrabalanços de Biodiversidade.
O CAFE foi estabelecido em 2011 com o objectivo de construir uma comunidade de aprendizagem que partilhe as melhores práticas e busque mecanismos inovadores de financiamento a fim de promover a conservação, a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável na África.
Para mais informações consulte as páginas: consortiumcafe.org and www.redlac.org
Programa de Educação Ambiental para Estudantes do Ensino Primário da Província de Inhambane
No decorrer da IV Exposição de Biodiversidade realizada entre 3 – 12 de Agosto de 2018 na cidade de Inhambane, intitulada “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”, a BIOFUND organizou três dias de educação ambiental para estudantes provenientes de escolas ao redor das Áreas de Conservação de Inhambane.
Participaram do evento 26 estudantes, 10 provenientes da EP 1º e 2º grau de Covane (dentro do Parque Nacional do Zinave), 6 da EP 1º e 2º grau de Bazaruto (dentro do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto) e 10 da EP 1º e 2º grau de Conguiana (Praia da Barra).
O programa de educação ambiental teve como objectivo desenvolver acções educativas, visando capacitar/habilitar estudantes (dos 9 aos 14 anos), sobre técnicas e ferramentas para minimizar impacto do lixo no meio ambiente; Proporcionar condições de aquisição de conhecimentos, habilidades entre os estudantes, bem como para o desenvolvimento de atitudes visando à participação individual e coletiva na gestão de resíduos sólidos e Partilhar conhecimento e práticas de gestão de recursos costeiros e marinhos através da participação em visitas guiadas para o mangal e santuários marinhos.

Estas actividades foram realizadas com o apoio de um facilitador de educação ambiental e destacaram-se as seguintes:
A observação de baleias, constituiu um momento importante para os estudantes terem um contacto visual com um dos maiores animais mamíferos marinhos. Uma vez ser este o período de ocorrência de Baleias na costa moçambicana foi uma oportunidade única para os estudantes presentes.
A observação do plâncton (principal alimento do tubarão) com o auxílio de microscópios. Antecedido a esta observação do plâncton, foi feita uma introdução sobre o Tubarão Baleia e seu modo de vida, para facilitar a compreensão do assunto.
Visita guiada a estufa de mudas de mangal na cidade de Inhambane, em parceria com o Instituto de Investigação Pesqueira da Direcção Provincial do Mar, Águas Interiores e Pescas de Inhambane, onde aprenderam sobre o que são mangais, distribuição de espécies de mangal (mangal vermelho e mangal branco), a importância do mangal para protecção costeira, combate a erosão, uso de estacas para lenha, entre outros serviços providenciados pelo mangal e o papel das instituições e pessoas na sua protecção.
Visita guiada a uma área marinha de conservação comunitária, em parceria com a Ocean Revolution, com intuito de aprender como as comunidades têm feito a sua gestão. É uma área natural que é manejada de maneira a garantir o sustento das comunidades, sem pôr em causa a conservação da área.
Limpeza de praia do Tofo antecedida por uma palestra realizada no escritório da All Out Africa, onde foram explicados os tipos de lixo que vem dar a costa através de várias formas.
Demonstrações básicas sobre resíduos, com o apoio do activista ambiental Carlos Serra, os estudantes tiveram uma oportunidade de serem sensibilizados sobre a importância de retirar o lixo plástico do ambiente.
Actividades artísticas, onde os estudantes aprenderam a aproveitar manifestações culturais da comunidade para desenvolver actividades de educação, desenharam os animais mais comuns que eles encontram nas suas zonas de origem e emblemáticos.
Jogos de introspecção, em parceria com a MMF, diversão sobre o meio ambiente, sobretudo de auto descoberta de elementos que podem encontrar no ambiente, animais marinhos como a tartaruga, poluição marinha.
Para além dessas actividades, os estudantes tiveram a oportunidade de participar na Exposição de Biodiversidade, Feira, projecção de filmes, jogos didáticos (Jogo de corrida de sacos, Puxa corda, Teia de aranha, Cartas).
Durante os 3 dias de actividades os estudantes foram avaliados, pelas suas atitudes, engajamento e qualidade de respostas após as actividades que participaram. A premiação dos 5 melhores alunos contou com a presença do Professor Doutor Almeida Guissamulo.
Estas actividades realizaram-se com o apoio de vários parceiros, com especial destaque para: Marine Megafauna Foundation, All Out Africa, Ocean Revoluction, IIP, CCS Itália, PN Zinave, Peace Park Foundation (PPF), PNA Bazaruto, African Parks (AP), Let´s do it, entre outros.
4ª Exposição e Feira Multimédia - A Biodiversidade de Moçambique: Balanço da experiência em Inhambane!
A exposição e feira multimédia é uma actividade inserida no 3º pilar estratégico da BIOFUND “aumentar a consciência da importância da conservação da biodiversidade”, desenvolvida com o objectivo de promover a sensibilidade ambiental e a importância da conservação da biodiversidade em todas camadas da população.
A exposição decorreu na província de Inhambane, especificamente na cidade de Inhambane e teve a duração de 10 dias, de 3 a 12 de Agosto, na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane.
Ao longo destes 10 dias, recebemos mais de 5 000 visitantes, na sua maioria alunos das escolas primárias e secundárias, estudantes universitários e formandos dos IFPs. Na totalidade, 24 escolas de Inhambane e 9 escolas da Maxixe tiveram oportunidade de participar nas actividades da 4ª edição da Exposição de Biodiversidade e, assim, ter contacto e desenvolver sensibilidade para a temática da conservação da biodiversidade.
Como complemento à exposição, o programa foi enriquecido com outras actividades:
- Sessão Solene de Inauguração da Exposição de Biodiversidade, presidida por sua Exa. o Governador da Província de Inhambane, Daniel Chapo.
- Fórum sob o tema “Harmonizando o Desenvolvimento Económico e a Conservação da Biodiversidade”, realizado no primeiro dia do evento e que contou com a presença de especialistas nacionais e internacionais, num total de cerca de 200 participantes.
- Palestra e sessão de observação de aves da Baía de Inhambane com um especialista internacional, Gary Allport.
- Lançamento do Mapa das Artes para a cidade de Inhambane, presidido por Sua Exa. o Governador da Província.
- Exposição fotográfica sobre a biodiversidade de Moçambique, patente no Hotel Casa do Capitão, em Inhambane, durante todo o período do evento.
- Sessões de educação ambiental que atingiram a globalidade das escolas participantes no evento.
- Mais de 25 palestras, debates e minicursos, inseridos em temas de relevância para a província, que contaram com a audiência de mais de 1 400 participantes.
- 10 dias de exibição continua de filmes, aos quais assistiram mais de 2 200 participantes.
- 5 dias com actividades específicas para as crianças, incluindo jogos didácticos e concursos de desenho, organizados pela FUP e pela CCS Italia.
- Feira de Biodiversidade, realizada durante 3 dias e que contou com a participação cerca de 30 expositores do Governo, Academia, ONGs e projectos de conservação e desenvolvimento sustentável. Nos dias da feira estiveram presentes mais de 1300
- Visitas de campo, que incluíram actividades de limpeza de praia, observação de baleias, visitas a áreas de mangal e áreas marinhas de conservação comunitária, que contaram com a participação de crianças vindas do Zinave (10 crianças), Bazaruto (6 crianças) e Barra (10 crianças).
- Projecção de filmes e networking em sítios chave da cidade de Inhambane que envolveram parceiros de diversas organizações nacionais e internacionais.
Procurando despertar na geração do amanhã o cuidado pela biodiversidade, foram direccionadas às crianças e adolescentes, actividades educativas e recreativas que estimulam o gosto pela arte e imaginação à volta da biodiversidade, a visualização de filmes educativos sobre a conservação dos recursos naturais, bem como concursos onde os vencedores foram simbolicamente premiados. Os prémios distribuídos incluíram material escolar (mochilas, cadernos, lápis, canetas, entre outros), instrumentos musicais com ligação à província, material para actividades de campo (lanternas, bebedouros, tendas, rádios, entre outros).
Esta 4ª edição da exposição itinerante da BIOFUND foi realizada em parceria com a Universidade Pedagógica (UP) e o Governo Provincial de Inhambane, contando ainda com o apoio de vários parceiros nacionais e internacionais.
Foi notória e muito positiva a variedade de sinergias e capacidade de trabalho de todos os que, de uma forma ou de outra, estiveram envolvidos na preparação e realização deste evento. A todos, muito obrigada pelo apoio! Khanimambo!
Feira de biodiversidade, palestras e filmes pela conservação ambiental

Inhambane continua o centro das atenções com a realização de palestras de diversos temas, assim como a exibição de filmes que abordam a conservação do meio ambiente.
Criar a cultura de conservação e o desenvolvimento sustentável é um dos objectivos desta iniciativa que se estende até o próximo dia 12 de Agosto. Para além da exposição patente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo, pode ser contemplada na Casa Capitão uma Exposição Fotográfica sobre a Biodiversidade de Moçambique.
O programa de criação de cultura de conservação inclui palestras de vários temas. Mwendje na dualidade entre a conservação e a cultura; Práticas sustentáveis e técnicas de reciclagem; Embaixadores do oceano, Instrutores de Natação e Programa Coral Reef; Curiosidades sobre tartarugas marinhas; Fantásticos Ecossistemas de recifes de coral em Moçambique; O ABC da apicultura para um apicultor iniciante, são alguns dos temas em abordagem nas palestras com entrada livre.
Para o dia 9 de Agosto está programada a inauguração da Feira de Biodiversidade que contará com mais de 30 expositores em representação dos Parques e Reservas da província, instituições do Governo, academia, ONG´s, assim como projectos locais de conservação e desenvolvimento sustentável.
Ao final da tarde, em parceria com a CCS Italia, serão projectados filmes e vão decorrer sessões de networking em espaços chave da cidade de Inhambane para a troca de experiências. Zoom +1 Lounge Bar (9 de Agosto) no bairro Balane 2 e Restaurante Bistrô, O pescador (10 de Agosto) na Avenida Eduardo Mondlane, são os lugares de eleição onde vão decorrer as actividades!
A Cultura de Conservação e o Desenvolvimento Sustentável – Exposição temática sobre biodiversidade, palestras, exibição de filmes, sessões de educação ambiental e muito mais!
Após a sua inauguração, a Exposição de Biodiversidade de Moçambique intitulada “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável” este ano com destaque para o tema Harmonizando o Desenvolvimento Económico e a Conservação da Biodiversidade, a decorrer na ESHTI, continua aberta ao público, diariamente, até ao dia 12 de Agosto (veja o programa completo de todas as actividades aqui e ainda os destaques desta edição aqui). Também diariamente e até ao final do evento, será possível assistir à exibição de filmes sobre biodiversidade e conservação em Moçambique (poderá consultar aqui o programa detalhado desta actividade).
Hoje (6 de Agosto), inicia-se um ciclo de mais de 20 palestras (programa de palestras disponível para consulta aqui) que vão decorrer ao longo de toda a semana, entre os dias 6 a 10 de Agosto. Simultaneamente, vão decorrer sessões de educação ambiental, jogos e actividades didácticas para crianças e acções de limpeza nas praias da província.
O programa de palestras para o dia de hoje conta com os seguintes temas:
- Mwenje na dualidade entre a conservação e a cultura: a árvore no futuro e o futuro da árvore (Leonildo Missael, UP Maxixe);
- O uso sustentável da polpa e semente da mafura (Angelina Chadreque, Bio Óleos de Miombo).
Ainda no dia de hoje, terão lugar três minicursos:
- Práticas sustentáveis e técnicas de reciclagem (Natalie Andersson-Nordine, Dino’s Beach Bar);
- Embaixadores do Oceano, conversa com Antigos pescadores de Inhambane (MMF);
- Programa Coral Reef Club, apresentação do programa pelos Adolescentes do Coral Reef Club (MMF).
No dia 9 de Agosto será inaugurada a feira de biodiversidade que contará com mais de 30 expositores, com a representação dos Parques e Reservas da Província, diversas instituições do Governo, Academia, ONG’s e projectos locais de conservação e desenvolvimento sustentável.
Ao final da tarde o evento será complementado com a projecção de filmes e networking em espaços chave da cidade de Inhambane, que permitirá a troca de experiências e partilha de conhecimento entre os participantes do evento. No dia 9 de Agosto, esta actividade terá lugar no Zoom +1 Lounge Bar, localizado na rua de Chimoio, bairro Balane 2, ao lado da Sociedade Notícias (mais informação aqui). No dia 10 de Agosto, o programa será realizado no Restaurante Bistro O Pescador, localizado na Avenida Eduardo Mondlane, junto à ponte cais (mais informação aqui).
Ainda durante todo o período do evento, até dia 12 de Agosto, no Hotel Casa do Capitão, poderá ser visitada a exposição fotográfica sobre biodiversidade de Moçambique (mais informação aqui).
Inauguração da Exposição sobre Biodiversidade em Inhambane
Esta iniciativa tem como objectivo sensibilizar as crianças, os jovens e os cidadãos sobre a importância da biodiversidade em Moçambique, com especial destaque para a província de Inhambane. Durante este evento estudantes de diversas escolas desfrutam adicionalmente de actividades educativas e recreativas que estimulam o gosto pela arte e imaginação à volta da biodiversidade.
No primeiro dia do evento, mais de 500 visitantes, entre eles alunos de 3 escolas primárias, visitaram a exposição composta por mais de 70 painéis temáticos sobre biodiversidade e assistiram à exibição de filmes sobre biodiversidade e conservação em Moçambique (actividades disponíveis durante todo o evento, entre 3 e 12 Agosto).
Ainda neste primeiro dia do evento realizou-se um Fórum sob o tema “Harmonizando o Desenvolvimento Económico e a Conservação da Biodiversidade”, precedido de uma sessão solene presidida por sua Exa. o Governador da Província de Inhambane, Daniel Chapo, que contou com uma audiência de mais de 200 participantes, incluindo membros do governo provincial, parceiros de cooperação, ONGs, académicos, sociedade civil e estudantes. O Fórum teve apresentações relacionadas com a biodiversidade marinha e costeira da província de Inhambane e os desafios e oportunidades para o desenvolvimento económico e as ameaças à conservação da biodiversidade na província, tendo ainda contado com a participação de especialistas nacionais e internacionais com participações sobre os conceitos de Nenhuma Perda Liquida e Contrabalanços de Biodiversidade.
A 4ª edição deste evento, tem como mascote o dugongo, espécie emblemática da província de Inhambane, tendo sido produzida pela organização As Raízes, uma escultura à escala real, com o apoio da African Parks. A mascote foi elaborada com recurso a materiais reciclados, destacando-se a utilização de mais de 40 kg de chinelos recolhidos nas praias da província! A escultura está implantada no local da realização da exposição, na ESHTI, tendo sido inaugurada por sua Exa. o Governador da Província de Inhambane no primeiro dia do evento.
Após o Fórum, o evento teve ainda uma sessão ao final do dia no Hotel Casa Capitão onde ocorreu uma palestra e sessão de observação de aves na Baía de Inhambane com um especialista internacional, Gary Allport, seguida da divulgação do cartão bio em parceria com o BCI e, finalmente, o lançamento do Mapa das Artes para a cidade de Inhambane, presidido por Sua Exa. o Governador da Província. Esta sessão terminou com a abertura de uma exposição fotográfica sobre a biodiversidade de Moçambique, que estará patente neste Hotel até ao dia 12 de Agosto de 2018.
Exposição de biodiversidade – Inhambane: Preparativos

Faltam apenas 7 dias para a realização na província de Inhambane a 4ª edição da Exposição de biodiversidade itinerante: A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável.
Para a exposição já foram selecionados 76 painéis, com destaque para 8 painéis painéis novos com informação relevante para a província de Inhambane. Esta exposição estará disponível durante todo o período do evento e poderá ser visitada das 9 às 17h (incluindo sábado e domingos). A visita à exposição será guiada por estudantes de instituições de ensino da província, que serão formados para o efeito.
Esperamos aproximadamente 5000 visitantes, contando com a participação de alunos de escolas primárias e secundárias, ensino técnico-profissional e ensino superior da Cidade de Inhambane, Maxixe e Jangano.
Em complemento à exposição haverá uma feira com a participação de empresas, ONGs e projectos ligados ao sector e um fórum de debate com enfoque na necessidade de harmonização do desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade em Moçambique e com especial enfoque na província de Inhambane. Haverá também projecção de filmes, acções formativas especiais, um calendário de visitas guiadas envolvendo escolas da cidade de Inhambane e jogos educativos para os mais novos.
Foram confirmadas presenças de oradores especialistas em biodiversidade, tanto para o fórum como para as palestras, na província de Inhambane e em outros locais do país.
Até o momento já temos a confirmação 30 expositores para feira, sendo a maior parte ONGs e sector privado da província de Inhambane. Vão decorrer minicursos ministrados por especialistas em cada uma das temáticas: reciclagem, apicultura, mangais e poupança de água.
O ambientalista Carlos Serra vai realizar campanhas de educação ambiental, uma exposição sobre o impacto do plástico nos oceanos e biodiversidade marinha e costeira, assim como acções de limpeza em locais estratégicos, com enfoque no plástico.
A exposição vai decorrer na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane, entre 03 a 12 de Agosto de 2018, da 09:00 às 17:00 horas (incluindo sábado e domingos).
Estão também programadas actividades pela cidade de Inhambane, com destaque para o lançamento do mapa das artes Inhambane e uma sessão de observação de aves por especialistas no Hotel Casa do Capitão, acompanhada por uma exposição fotográfica sobre aves de Inhambane; haverá ainda uma exposição de materiais reciclados na galeria Dathonga em Tofo e Cinema móvel (projecção de filmes ligados a biodiversidade em lugares estratégicos da cidade. Para aceder ao programa do 1º dia da exposição clique aqui e para o programa dos restantes dias clique aqui.
African Ranger Award 2018 - felicitações a um verdadeiro zelador de natureza
Miguel Gonçalves, Administrador da Reserva Especial de Maputo (REM) e Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro (RMPPO) – componentes moçambicanas da Área de Conservação e Recursos Transfronteiriços de Lubombo, recebeu este mês o African Ranger Award de 2018 – um prestigiado prêmio apresentado pela Paradise Foundation International e pela Alibaba Foundation.
O prêmio homenageia 50 rangers em África que vão além do cumprimento do dever na batalha contra o crime contra a vida selvagem e desempenham um papel fundamental na proteção e conservação do patrimônio natural e da biodiversidade.
Para mais informação consulte aqui.
Exposição multimédia sobre a biodiversidade - Inhambane

RESERVE A DATA 3-12 AGOSTO 2018
Cidade de Inhambane
A BIOFUND vai realizar a quarta Exposição Multimédia sobre a Conservação, no âmbito da sua estratégia de promover a consolidação de um ambiente favorável à conservação em Moçambique.
Este evento tem como objectivo a partilha de informação e conhecimento da importância e necessidade de conservar a biodiversidade no nosso país, dando particular ênfase às riquezas, aos riscos e desafios existentes na província de Inhambane, identificando e envolvendo parceiros e beneficiários de diferentes áreas de acção.
Esta iniciativa conta com o apoio do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), do Governo da Província de Inhambane, da Universidade Pedagógica (UP), da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE/A Politécnica)da Fundação Universidade Pedagógica (FUP) e da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), entre outros.
A escolha da província de Inhambane para este ano baseou-se no facto desta apresentar uma grande biodiversidade e, ao mesmo tempo, grandes desafios para garantir um desenvolvimento sustentável na zona Sul do País. Inhambane é também a província que possui o maior número de Áreas de Conservação do País, nomeadamente a Reserva Nacional do Pomene, o Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, a Zona de Protecção Total de Cabo São Sebastião e o Parque Nacional do Zinave, das quais as últimas 3 são beneficiários do apoio da BIOFUND.
Este ano, além dos temas gerais, adicionámos um tema especial, “Harmonizar o desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade em Moçambique” – Compensações para a biodiversidade: aproveitando soluções inovadoras de financiamento para a conservação da biodiversidade em Moçambique, em relação ao qual procuramos parceiros que queiram partilhar experiências, apresentações ou materiais para exposição. Este tema, conta com o apoio do Counterpart International/USAID, Projecto COMBO (uma iniciativa WCS, Biotope e Forest Trends apoiado pelo FFEM) e o projecto K (apoiado pelo Funbio, CAFÉ e RedLac), é de grande preponderância por ser uma maneira de conciliar o desenvolvimento económico com a protecção necessária da base de recursos renováveis naturais para as gerações futuras.
A principal actividade do evento é uma exposição interactiva de biodiversidade que inclui mais de 80 painéis ilustrativos de habitats e espécies do norte ao sul do país, assim como tópicos específicos de Inhambane, num percurso explicativo conduzido por guias especialmente treinados para o efeito. Haverá ainda uma feira com stands de projectos em Inhambane, a realização de palestras, seminários, mini-cursos, exibição de filmes e a realização de jogos educacionais com o objectivo de sensibilizar as novas gerações para questões ambientais e suscitar o seu interesse pela natureza. Este ano haverá ainda um roteiro pela cidade de Inhambane com actividades complementares, como observação de aves, exposições de fotografia, exibição de filmes, entre outras, a acontecer um pouco por toda a cidade.
O evento é aberto ao público e o programa detalhado estará disponível em breve.
Dia mundial das tartarugas

Celebra-se a 23 de junho o Dia Mundial das Tartarugas. A data foi instituída em 2000, pela American Tortoise Rescue (ATR), com o objectivo de consciencialização sobre a necessidade de reabilitação, adopção e protecção das tartarugas.
A organização sem fins lucrativos foi criada para ajudar a proteger todos os tipos de tartarugas, e este dia em particular foi criado para ajudar as pessoas a aprender mais sobre os animais e como conservá-los. A ATR tem diretrizes disponíveis online para o seu tratamento, que incluem instruções sobre o que fazer se uma pessoa encontra uma tartaruga numa estrada, como garantir o tratamento justo dos animais e muito mais.
O objetivo do Dia Mundial da Tartaruga é educar as pessoas sobre as coisas que podem fazer para proteger os habitats de tartarugas. É também uma celebração da alegria que esses répteis trazem diariamente a tantas pessoas.
Há também vários recursos disponíveis que os professores podem usar para desenvolver aulas sobre o Dia Mundial das Tartarugas nas escolas. Este é um passo importante na consciencialização da futura geração sobre as ameaças que as tartarugas enfrentam, que é também algo em que as crianças gostam de se envolver.
Dia mundial do meio ambiente

Celebra-se a 5 de Junho o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi instituída pelas Nações Unidas em 1972 com o principal objectivo de consciencializar a sociedade a respeito da importância de preservar os recursos naturais, tendo como finalidade criar uma postura crítica e activa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta.
Todos os anos, as Nações Unidas apresentam um tema que serve de ponto de partida para o desenvolvimento de acções de celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente em mais de 100 países, com variadas actividades programadas em função desse tema. Para 2018 foi escolhido o tema “Acabe Com A Poluição Plástica”, com o objectivo de chamar governos, sector privado, comunidades e indivíduos a reduzir a produção e o consumo excessivo de produtos plásticos descartáveis, que são de difícil e longa decomposição, contaminando os oceanos, prejudicando a vida marinha e afectando a saúde humana.

Ao longo da última década, a humanidade produziu mais plástico do que em todo o século passado. Por ano, são consumidos entre 500 bilhões e 1 triliões de sacos plásticos em todo o planeta e, a cada minuto, é comprado 1 milhão de garrafas de plástico. Metade do plástico consumido pelos humanos é de uso único e, anualmente, pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico vão parar aos oceanos — é como se a cada minuto fossem despejados nos mares a carga inteira de um camião de lixo plástico. Este material representa actualmente 10% de todos os resíduos gerados pelo homem.
Desde que foi instituído em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente tornou-se uma plataforma global para a conscientização pública sobre questões ambientais. Na avaliação das Nações Unidas, a data é uma oportunidade para que todos se engajem activamente na protecção da natureza.

Em Maputo, as celebrações terão lugar no Campo Municipal do Zimpeto, com a presença de centenas de crianças e de algumas figuras públicas. Pretende-se sensibilizar os mais jovens para os perigos dos lixos, principalmente os de plástico.
A acção, de âmbito alargado, é da responsabilidade da Direcção Nacional do Ambiente/MITADER, do Conselho Municipal de Maputo e da New Sigma Holding, Lda.
BIOFUND organiza formação em planificação e finanças para as Áreas de Conservação
Decorreu de 28 de Maio a 1 de Junho, uma formação em planificação e finanças para todas as Áreas de Conservação do País, organizada pela BIOFUND em parceria com a Administração Nacional das Áreas de Conservação.
Esta formação usa como base o manual de procedimentos administrativos e financeiros da BIOFUND, como forma de dotar as Áreas de capacidade técnica para implementar projectos financiados pela Fundação.
A formação decorreu na cidade de Maputo e contou com a presença de 25 participantes provenientes das diferentes Áreas de Conservação de Moçambique, representadas por técnicos de finanças, planificação e procurement.
Este foi o segundo treino realizado pela BIOFUND com enfoque em procedimentos administrativos e financeiros, tendo sido o primeiro em 2016, seguindo-se pelo treinamento em elaboração de projectos realizado em 2017 com os gestores da Áreas de Conservação.
A formação foi desenhada de forma a incluir os diferentes aspectos da planificação orientada para resultados, de procurement e de gestão de orçamento, a partir de exercícios práticos e adaptados à realidade das Áreas, ministrado pela Academia de Gestão e Finanças Públicas.

Fenias Nhari, contabilista do Santuário Bravio de Vilankulos na Zona de Protecção Total do Cabo de São Sebastião, participante desta formação pela segunda vez, afirmou que foi uma reciclagem muito útil e uma óptima oportunidade para sanar as dificuldades que tem enfrentado durante a execução financeira, e sai do treinamento com uma nova visão e dotado de ferramentas para melhorar o seu trabalho diário

Armindo Matavel, do Parque Nacional do Limpopo, que participou da formação pela primeira vez, acredita que o treinamento serviu para limar as dúvidas do dia-a-dia em questões de planificação, organização e também do relatório mensal de prestação de contas que tem submetido à BIOFUND.
Estas formações e capacitações às Áreas de Conservação fazem parte do segundo objectivo do Plano Estratégico da BIOFUND e pretende-se que seja uma actividade anual, de forma a permitir a reciclagem dos técnicos.
Fórum Harmonizando o Desenvolvimento e Conservação da Biodiversidade em Moçambique

A BIOFUND organiza no próximo dia 24 de Maio corrente, das 17h00 às 19h30, o Fórum sobre a necessidade de harmonização do desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade em Moçambique e chama atenção para as possíveis consequências da não observância das melhores práticas internacionais no desenvolvimento económico do país.
Este tema será abordado no fórum especialmente convocado para este efeito, em paralelo com a realização da Sexta Assembleia Geral desta Fundação, no Montebelo Indy Maputo Congress Hotel (Indy Village), no próximo dia 24 de Maio corrente. O evento contará com a presença de membros do governo, agências bilaterais, sector privado, academia e sociedade civil.
Esta iniciativa, que tem como parceiros o Counterpart International/USAID e RedLAC/CAFÉ, Projecto COMBO/WCS e o Projecto BIOFIN/UNDP é parte de uma campanha da BIOFUND, no âmbito do seu programa de Contrabalanços de Biodiversidade que visa divulgar conceitos como a Hierarquia de Mitigação, Nenhuma Perda Líquida e Contrabalanços de Biodiversidade explorando oportunidades para a sua divulgação e regulamentação.
Num momento em que se multiplicam na comunicação social denúncias sobre os danos causados ao meio ambiente e à biodiversidade por alguns projectos de desenvolvimento incorrectamente conduzidos pelos seus promotores o tema é de extrema actualidade.
Para mais detalhes sobre o evento clique aqui.
Dia mundial das aves migratórias
(Unificando as nossas vozes para a conservação das aves)
11 de Maio de 2018 é o dia internacional das aves migratórias. A data foi instituída pelo Agreement on The Conservation of African-Eurasian Migratory Waterbirds (AEWA), juntamente com a Convention on the Conservation of Migratory Species of Wild Animals (CMS), com o propósito de celebrar e também iniciar programas e eventos educacionais para a conscientização e preservação das espécies.
Esta é uma celebração de que começa no segundo fim-de-semana de Maio de cada ano. Este dia é uma oportunidade para convocar governos, organizações e indivíduos para salvar e conservar espécies ameaçadas, como algumas espécies de aves migratórias.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) comunicou que mais de 40 países participarão das actividades do dia, que buscam aumentar a cooperação internacional para a conservação das aves migratórias. Como parte das comemorações, haverá festivais, programas educacionais, excursões para observação de pássaros e concursos de fotografia.
Cerca de 19% das aves do planeta são viajantes. Elas enfrentam um grande número de ameaças causadas por actividades humanas, como degradação de habitats, caça e extracção de madeira, entre outras. O PNUMA lembrou que actualmente mais de 1.200 aves estão em perigo de extinção.
Embora as razões da diminuição do número de aves migratórias sejam complexas e digam respeito especificamente a determinadas espécies, o declínio global é um reflexo do problema ambiental geral, associado à perda mundial de habitats e biodiversidade.
Sendo vulneráveis às mudanças ambientais, as aves migratórias dependem de locais onde param para descansar e para se alimentarem durante as suas longas viagens, mas estes locais estão ameaçados ou a desaparecer em consequência do desenvolvimento agrícola, urbano, industrial e de infra-estruturas.
Moçambique possui terras húmidas ao longo da costa frequentadas por aves migratórias. As terras húmidas de Marromeu são as mais notórias e de valor ecológico global, por isso foi declarada como reserva dentro da Convenção de RAMSAR. As outras áreas de terras húmidas de elevado valor ecológico localizam-se no Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto e na região de Maputaland. As principais aves migratórias observadas em Moçambique incluem as seguintes: Pelecanus onocrotalus, P. ruescens, Ciconia episcopus, Anastomus lamelligerus, Ephippiorhynchus senegalensis, Mycteria ibis e Sterna caspia.
Além destes lugares, a variedade de aves que pode ver no Parque Nacional da Gorongosa é simplesmente de tirar o fôlego. A melhor época do ano para ver as aves é Novembro, quando as aves migratórias chegam a Moçambique e as aves residentes têm a plumagem brilhante para a época de reprodução. Mais de 150 diferentes espécies podem ser registadas num único dia nesta época do ano.
Fontes/Links
Novo Mapa Turístico das Reservas Especial de Maputo e Marinha Parcial da Ponta do Ouro

Consulte aqui a brochura com informação turística sobre a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro.
6ª Assembleia Geral da BIOFUND e fórum de debate: Harmonizando o Desenvolvimento e Conservação da Biodiversidade em Moçambique

A BIOFUND vai realizar a sua 6ª Assembleia Geral, assim como um fórum de debate com o tema: Harmonizando o Desenvolvimento e Conservação da Biodiversidade em Moçambique, e terá como enfoque a análise do crescimento económico associado à indústria extrativa em Moçambique na última década versus impactos na conservação da biodiversidade.
O evento realiza-se no dia 24 de Maio próximo, pelas 17:00 horas, no Montebelo Indy Maputo Congress Hotel em Maputo, e será composto por uma exposição fotográfica, filmes, apresentações e debates realizados por especialistas nacionais e internacionais.
Para mais detalhes clique aqui.
População de hipopótamos em bom estado de conservação

Censo aéreo nacional revela a existência de mais de sete mil animais
Moçambique tem actualmente uma população de hipopótamos estimada em pouco mais de sete mil animais, segundo um censo aéreo recente encomendado pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), com o financiamento do Banco Mundial, através do projecto MozBio.
Segundo o estudo, mais de 80 por cento dos paquidermes localiza-se nas bacias hidrográficas de Cahora Bassa, com 4.420, Lugenda (802), Save (179) e Zambeze (122), sendo imperativo que estas populações sejam geridas para garantir a sua existência e sustentabilidade a longo prazo com uma estratégia de gestão abrangente envolvendo todos os actores comprometidos com a conservação, incluindo as comunidades locais.
A contagem foi em resposta à solicitação feita pela CITES-the Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora para que Moçambique mostrasse que a população de hipopótamos era viável e a sua extracção através da caça desportiva era sustentável.
Os resultados alcançados são considerados positivos e surpreendentes tendo em conta que a contagem feita em 2010 revelou um declínio na ordem de pouco mais de 80 por cento da população de hipopótamos, com uma estimativa de apenas 3.000 animais em todo o país.
Esta conclusão, agravada pelo facto das autoridades moçambicanas não terem conseguido providenciar dados actualizados, levou em Setembro de 2012 ao banimento, pela CITES, do comércio de troféus de hipopótamos provenientes do país e era preciso reverter a situação e provar que o país detém uma população viável.
Os dados desta última contagem deram corpo, em Abril do ano passado, a um plano de gestão sustentável do hipopótamo designado “NDF-Non-Detriment Finding” que permitiu argumentar, durante a 69ª reunião da CITES realizada recentemente em Genebra- Suíça para o levantamento da suspensão imposta à caça do hipopótamo em Moçambique e à exportação dos respectivos troféus.
Nesse encontro, o país saiu da lista negra em relação a este assunto e com os números apresentados na mesa, conseguiu obter uma quota anual de exploração de hipopótamos correspondente a 1% da população total estimada em 7.300 animais, significando, na prática, que o país pode extrair cerca de 70 animais por ano.
O levantamento do embargo é de vital importância para o país, fundamentalmente nesta altura em que várias outras espécies de animais selvagens estão ameaçadas de extinção devido à caça furtiva, sendo a sua exploração para trófeus cada vez mais incipiente.

Os hipopótamos da espécie amphibius (Hippopotamus amphibius) são considerados chaves para ecossistemas devido ao importante papel que desempenham na manutenção dos processos ecossistémicos aquáticos, bem como na conectividade entre sistemas terrestres e aquáticos.
A espécie tem o potencial de contribuir significativamente para três dos quatro pilares do Plano Estratégico da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), nomeadamente a Conservação da Biodiversidade, Sustentabilidade Económica e Financeira e Desenvolvimento Comunitário.
Visita da BIOFUND à Reserva Nacional de Chimanimani
A equipa da BIOFUND esteve em Abril de 2018 na Reserva Nacional de Chimanimani, na provincia de Manica, numa visita conjunta com representantes de vários parceiros da conservação (FNDS, ANAC, DNDR, Banco Mundial, FFI, Fundação Carr e PPF). Esta visita teve como objectivo principal ajudar a definir e priorizar acções para as principais actividades do projecto MozBio 2, tendo havido alinhamento e engajamento dos diversos grupos de trabalho das diversas instituições.
A visita permitiu ainda aprofundar o nosso conhecimento sobre as principais actividades na conservação da biodiversidade de parceiros em Chimaninani, suas potencialidades e desafios, tendo-se destacado uma visita ao projecto de agricultura de irrigação PROIRRI em Rotanda e a actividade da associação de garimpeiros de Bandiri, no rio Révue, que segue boas praticas sustentáveis de extracção artesanal de ouro.
É de salientar o grande potencial da Reserva Nacional de Chimanimani, onde se localiza o ponto mais alto do País (o famoso Monte Binga com uma altura de aproximadamente 2454m, junto ao Zimbabwé) com um ecosistema rico em biodiversidade, a desenvolver alternativas sustentáveis de desenvolvimento com as comunidades ao redor da reserva.
A equipa de trabalho ficou baseada em Ndzou camp, (que significa elefante na lingua local) , localizado no meio da belissima reserva florestal de Moribane, uma parceria turistica ecologica da comunidade local com a Eco-Micaia, que visa a conservação dos recursos naturais da floresta e a exploração sustentável do turismo.
Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água foi criado em 1993 pela Assembleia-Geral das Nações Unidas e desde então é celebrado anualmente. A comemoração surgiu no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Ambiente que decorreu na cidade brasileira do Rio de Janeiro, em 1992. Os países foram convidados a celebrar o Dia Mundial da Água e a implementar medidas com vista à poupança deste recurso, promovendo a sua sustentabilidade.
A data visa alertar as populações e os governos para a urgente necessidade de preservação e poupança da água, um recurso natural tão valioso.
O tema da campanha das Nações Unidas para o ano de 2018, Natureza para a Água (em inglês, ‘Nature for Water’), explora as soluções baseadas na natureza para os desafios da água que enfrentamos no século XXI.
A mensagem da campanha centra-se na importância das soluções baseadas na natureza, como plantar árvores para repor as florestas, reconectar rios a planícies aluviais e restaurar áreas húmidas, enquanto soluções sustentáveis e económicas para ajudar a reequilibrar o ciclo da água, mitigar os efeitos das mudanças climáticas e melhorar a saúde humana e meios de subsistência. O acesso à água potável tem sido um dos maiores sucessos dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs), todavia para 748 milhões de pessoas ao redor do mundo, obter este serviço essencial continua a ser um desafio.
A nível global, a UNICEF tem vindo a trabalhar para dar resposta a estes desafios. Nos primeiros dez meses de 2017, como resultado do seu apoio, 29,9 milhões de pessoas tiveram acesso a água potável. Em 2018, trabalhando com parceiros e com o apoio de doadores, a UNICEF pretende proporcionar acesso a água potável a 35,7 milhões de pessoas.
Apesar dos resultados obtidos a nível global e embora o acesso à água potável, saneamento e higiene seja o cerne do desenvolvimento económico e social sustentável de uma nação, Moçambique está aquém de atingir as metas dos ODM.
A cobertura do abastecimento de água potável é baixa, situando-se em 49%, com uma grande disparidade entre a cobertura urbana (80%) e a cobertura rural (35%). O desafio de melhorar as condições de Água Saneamento e Higiene (ASH) nas pequenas cidades/vilas é enorme; elas representam cerca de 15% da população urbana de Moçambique, quase 2 milhões de pessoas.
Moçambique tem o compromisso de fornecer acesso universal e equitativo à água potável segura e acessível e o acesso universal ao saneamento e higiene para todos, com foco nas necessidades de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade, assegurando que todas as escolas e centros de saúde tenham água segura e confiável, saneamento e higiene, até ao ano de 2030.
Exemplo dos esforços já a ser efectuados é o programa de ASH, conhecido como AGUASANI, orçado em 10 milhões de euros, e que corresponde a uma iniciativa conjunta entre o Governo de Moçambique (através da Administração de Infraestruturas de Água e Saneamento, AIAS), a União Europeia e a UNICEF, e que visa suprir a falta de serviços de abastecimento de água e saneamento em três vilas da província de Inhambane: Homoíne, Morrumbene e Jangamo.
Além dos locais em que os sistemas de abastecimento de água potável ainda não estão disponíveis, as alterações climáticas têm vindo a revelar-se responsáveis por graves impactos na disponibilidade de água. Por exemplo, alterações atmosféricas como tempestades, períodos de seca e frio afectam a quantidade de água disponível e colocam em risco os ecossistemas que asseguram a qualidade da água.
Algumas cidades como Maputo, Matola e Vila de Boane têm vindo a registar restrições cada vez mais regulares e severas no abastecimento de água potável. Estas restrições no fornecimento de água potável têm como objectivo gerir a pouca água que existe na barragem dos Pequenos Libombos, de onde sai a água que é conduzida à Estação de Tratamento de Água de Umbelúzi, que por sua vez alimenta a região referenciada. No mês de Janeiro, no inicio de 2018, a albufeira desta barragem baixou de 20,14% para 19,8%, devido a uma precipitação abaixo da média registada na actual época das chuvas.
Dia Internacional das Florestas

O dia internacional das florestas foi criado a 30 de Novembro de 2012 por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas que declara o dia 21 de Março de cada ano como Dia Internacional das Florestas. Esta resolução tem com objectivo sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra, encarregando o Secretariado de, em colaboração com os governos e as demais organizações internacionais, organizar anualmente as comemorações do Dia Internacional.
A importância das florestas e a dedicação de um dia em sua comemoração teve início no Nebrasca (EUA), em 1872, face à escassez de árvores e florestas, em que a população decidiu dedicar um dia à plantação de árvores.
As florestas são apelidadas de “pulmão do mundo”, as árvores ocupam cerca de 30% da superfície da Terra, sendo responsáveis pela fotossíntese – processo de produção de oxigénio a partir da absorção de dióxido de carbono (CO2).
De acordo com o inventário florestal de 2007, Moçambique possui cerca 50% do seu território coberto de florestas (aproximadamente 40 milhões de hectares). Apesar do grande potencial florestal, Moçambique enfrenta enormes desafios na gestão destes recursos, em parte devido à grande demanda da indústria florestal, e pelo facto de cerca de 85% das necessidades energéticas serem satisfeitas pela energia de biomassa.
Moçambique tem florestas de miombo e mopane, sendo a de miombo a dominante. A Floresta moçambicana é muito rica e composta por várias espécies como chanfuta, jambirre, umbila, mecrusse, messassa, panga-panga, pau-preto, pau-ferro, pau-rosa, pinheiro, eucalipto, sândalo, entre outras.
Esforços têm sido levados a cabo para a conservação e preservação das florestas em Moçambique, como é o caso da implementação do Projecto REDD+, um mecanismo que visa reconhecer o papel das florestas na mitigação do efeito das mudanças climáticas e a necessidade de compensar os países que contribuem para o efeito, através de medidas que promovam a conservação destas florestas.
Para o ano de 2018 a FAO escolheu como tema para a comemoração do dia: “Florestas e cidades sustentáveis”, com as seguintes mensagens principais:
- As florestas e as árvores armazenam carbono, o que ajuda a mitigar os impactos das mudanças climáticas nas áreas urbanas e em torno delas.
- As árvores também melhoram o clima local, ajudando a economizar energia usada para aquecimento em 20-50%.
- A colocação estratégica de árvores nas áreas urbanas pode arrefecer o ar em até 8°C, reduzindo as necessidades de ar condicionado em 30%.
- As árvores urbanas são excelentes filtros de ar, removendo poluentes nocivos no ar e partículas finas.
- As árvores reduzem a poluição sonora, pois protegem as casas de estradas próximas e áreas industriais.
- As populações locais usam frutas, nozes, folhas e insectos encontrados em árvores urbanas para produzir alimentos e medicamentos para uso em casa, ou como fonte de renda.
- Combustível de madeira proveniente de árvores urbanas e florestas plantadas nos arredores das cidades fornece energia renovável para cozinhar e aquecer, o que reduz as pressões sobre as florestas naturais e a nossa dependência de combustíveis fósseis.
- As florestas nas áreas urbanas ajudam a filtrar e regular a água, contribuindo com fontes de água de alta qualidade para centenas de milhões de pessoas. As florestas também protegem as bacias hidrográficas e evitam inundações enquanto armazenam a água em seus galhos e solo.
- Florestas e árvores nas cidades bem geridas proporcionam habitats, alimentos e protecção para muitas plantas e animais, ajudando a manter e aumentar a biodiversidade.
- As florestas nas cidades e nas áreas circundantes geram turismo, criam dezenas de milhares de empregos e incentivam esquemas de embelezamento da cidade, criando economias verdes dinâmicas, energéticas e prósperas.
- Espaços verdes urbanos, incluindo florestas, incentivam estilos de vida activos e saudáveis, melhorar a saúde mental, prevenir doenças e proporcionar um lugar para as pessoas socializarem.
Áreas de Conservação de Moçambique

Conheça um pouco mais de algumas das mais bonitas paisagens de Moçambique a partir dos vídeos disponíveis no website da Administração Nacional das Áreas de Conservação:
- Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro
- Reserva Nacional de Chimanimani
- Reserva Especial de Maputo
- Parque Nacional das Quirimbas
- Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto
Hora do Planeta, 24 de Março de 2018 – Maputo, Moçambique

A Hora do Planeta é uma iniciativa da WWF que teve início em 2007 na cidade de Sidney, Austrália, quando cerca de 2 milhões de pessoas e mais de 2.000 empresas apagaram as luzes por uma hora como forma de tomada de posição contra o aquecimento global e mudanças climáticas!
Esse movimento de sustentabilidade global cresceu e hoje abrange 7.000 cidades em 172 países dos quais Moçambique faz parte – que mostram o apoio a esta causa ao desligarem simbolicamente as suas luzes.
A Hora do Planeta 2018 terá lugar no dia 24 de Março, das 20:30 às 21:30 hora local.
Prepare a sua lanterna solar de preferência e venha fazer parte!
#HoradoPlaneta #EarthHour
Eventos dos anos anteriores: https://www.wwf.org.mz/hora_do_planeta/eventos/
3ª Reunião Nacional sobre o Estudo de Modelos de Co-gestão nas Áreas de Conservação de Moçambique
No âmbito do estudo sobre Modelos de Co-gestão nas Áreas de Conservação de Moçambique, foram apresentados em Maputo, a uma vasta audiência de profissionais da conservação, os produtos finais desta consultoria:
- Análise das Parcerias de Co-gestão em Moçambique;
- Apresentação do Roteiro e Quadro Legal para Parcerias de Co-gestão nas Áreas de Conservação em Moçambique (Roadmap for Collaborative Management of Conservation Areas in Mozambique).
A co-gestão das áreas de conservação constitui uma ferramenta essencial porque representa:
- O início de uma nova era formal de governação das áreas de conservação permitindo a partilha de responsabilidades entre os principais actores nomeadamente: o sector público, sector privado, sociedade civil e comunidades locais;
- A facilitação na mobilização do capital financeiro para a gestão assim como o capital humano globalmente disponível;
- Uma plataforma que permite a Moçambique, o acesso a uma larga lista de potenciais doadores e investidores, e reter a vontade internacional de apoiar a conservação em África;
- Oportunidade de desenvolvimento do turismo como força motor para a geração de receitas com vista ao alcance da sustentabilidade ecológica e económica das áreas de conservação.
O roteiro pretende guiar e recomendar melhorias para as parcerias das áreas de conservação da biodiversidade em Moçambique, baseado nos relatórios produzidos nesta consultoria e importa destacar dois:
- Avaliação de parcerias de gestão colaborativa (PGC) em Moçambique;
- Análise do quadro legal de Moçambique para o estabelecimento de parcerias na gestão das áreas de conservação.
Os resultados do estudo, vêm ajudar a definir boas práticas para gestão colaborativa nas áreas da conservação em Moçambique, entre comunidades, Governo e investidores. O estudo ajuda também a consolidar um quadro colaborativo, transparente que quando bem definido vai resultar em capacitação e investimento do sector privado e consequente melhoria do nível de vida das comunidades locais.
O debate concluiu e sugeriu alguns passos subsequentes, realçando:
- Os resultados do estudo serão submetidos ao MITADER para informação e definição das prioridades a seguir;
- É necessário que os participantes da reunião aprofundem a leitura dos relatórios apresentados para melhor verificação, avaliação e compreensão dos factores e indicadores de sucesso dos modelos de co-gestão apresentados bem como do estudo realizado, e a situação de Moçambique com base neste estudo;
- Existe a necessidade do país melhorar a sua posição através da definição da estratégia correcta, que pode ser estudada com recurso aos instrumentos que o estudo nos traz;
- A ANAC, está plenamente de acordo com as recomendações do estudo em prosseguir com a promoção de parcerias colaborativas nas ACs.
Para mais informações sobre o Estudo dos Modelos de Co- gestão, acesse:
Em apoio à conservação da natureza - 9 Milhões de Euros doados à BIOFUND

A Fundação para a Conservação da Biodiversidade – BIOFUND acaba de receber do Governo Alemão através da KfW, uma doação de 9 milhões de euros para o seu fundo fiduciário.
Com este novo contributo, cujo contrato foi ontem (21/12/2017) assinado em Maputo, o volume total do apoio alemão à BIOFUND ascende a 25 milhões de euros.
O fundo fiduciário da BIOFUND conta também com outras subscrições importantes feitas pela Conservation International e pela GEF (Global Environmental Facility), através do Banco Mundial, totalizando neste momento o equivalente a 32 milhões de dólares americanos.
A BIOFUND financia os custos operacionais de grande parte das unidades do sistema nacional das áreas de conservação, utilizando recursos próprios e verbas disponibilizadas pela Agence Française du Development (AFD) e pelo Banco Mundial.
A lista actual das áreas de conservação beneficiárias de financiamentos da BIOFUND compreende o Parque Nacional das Quirimbas, a Reserva Nacional do Gilé, a Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas, a Reserva Nacional de Chimanimani, o Parque Nacional do
Arquipelago de Bazaruto, o Parque Nacional do Zinave, o Parque nacional do Limpopo, o Santuário Bravio do Cabo São Sebastião, a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro.
A BIOFUND, primeiro fundo ambiental do país, é uma entidade privada, sem fins lucrativos, cujo objectivo é providenciar um financiamento sustentável à conservação, de acordo com as melhores práticas internacionais.
Exposição fotográfica “Biodiversidade de Moçambique (Biodiversidade Daqui)”

Está aberta ao público, de 08 à 15 de Dezembro, no Auditório do Edifício-Sede do Banco Comercial de Investimentos (BCI), a exposição fotográfica “Biodiversidade de Moçambique (Biodiversidade Daqui)”.
Esta exposição é resultado de uma expedição fotográfica financiada pela BIOFUND, e realizada por uma equipa multidisciplinar coordenada pela WildlifeMoz e Still Standing, cujo objectivo central foi a produção de materiais audiovisuais sobre a biodiversidade da Reserva Especial de Maputo (REM) e da Reserva Marinha Parcial da Ponta Do Ouro, por forma a estimular acções colaborativas e de educação cívica que realcem e melhorem a compreensão sobre a importância da REM, tendo em vista posteriores tomadas de decisão mais efectivas sobre o futuro da conservação da biodiversidade desta área, bem como chamar atenção do público em geral sobre a existência da REM e os cuidados a ter aquando de uma visita ou passagem pelas zonas circundantes.
A exposição exibe igualmente, fotos tiradas na expedição de 2011 ao Monte Namuli do grupo-Moçambique Aventura. O grupo desafiou-se a escalar os montes mais altos do país, tendo anteriormente escalado o monte Binga e a Serra da Gorongosa.
A exposição foi aberta aquando do lançamento do cartão bio (veja aqui), no passado dia 08 de Dezembro, e pode ser visitada de 2ª a 6ª das 08 às 17hrs, no Auditório do Edifício-Sede do BCI, localizado na Avenida 25 de Setembro, Nº 4 . Venha contemplar a biodiversidade daqui!
NOTA: Por questões de agenda no local que acolhe a exposição (Auditório do Edifício-sede do BCI), foi alterada a data do seu encerramento, passando a ser o dia 15 de Dezembro (sexta-feira) o último dia da exposição.
BCI e BIOFUND lançam o Cartão Bio
O Banco Comercial de Investimentos (BCI) em parceria com a Fundação para Conservação da Biodiversidade (BIOFUND) lançaram no passado dia 08 de Dezembro, o 1º cartão de débito biodegradável de Moçambique – o Cartão bio.
Este produto inovador de origem biológica, é desenvolvido com material PLA (ácido poliláctico), um substituto do plástico derivado do petróleo, obtido a partir de fontes renováveis (o milho), podendo ser reciclado e incinerado ou colocado em aterros pois não é tóxico.
O Cartão bio conjugado a conta à ordem no BCI, permite ao cliente, efectuar um conjunto de operações bancárias, com toda a comodidade e segurança, em qualquer terminal de pagamento automático (POS) ou caixa automático (ATM) das redes Visa Electron ou SIMOrede, em Moçambique e no estrangeiro. Para além da componente bancária, o Cartão bio está associado ao programa de responsabilidade social do BCI, no qual, por cada utilização do Cartão bio em POS, o BCI canaliza uma percentagem (0.04%) do montante transaccionado para a BIOFUND, sem qualquer custo para o cliente, permitindo a todos os moçambicanos contribuírem activamente para a conservação da rica biodiversidade do nosso país. Veja aqui o cartaz do Cartão bio.
A cerimónia de lançamento do cartão decorreu no Auditório do Edifício Sede do BCI, teve como momentos centrais, a assinatura do Memorando de Entendimento entre o BCI e a BIOFUND, por Sua Excelência Presidente da Comissão Executiva do BCI, Dr. Paulo Sousa, e por Sua Excelência Presidente do Conselho de Administração da BIOFUND, Dr. Abdul Magid Osman, e a entrega simbólica de cartões bio.
Na mesma ocasião, foi feita a abertura da exposição “Biodiversidade de Moçambique (Biodiversidade Daqui)”, que até ao dia 15 de Dezembro, exibirá cerca de 50 fotos de rara beleza de diferentes espécies da flora e fauna, e habitats, obtidas na Reserva Especial de Maputo (REM), na Reserva Marinha Parcial da Ponta Do Ouro e no Monte Namuli, aberta ao público no edifício sede do BCI, na Av. 25 de Setembro, Nº 4, das 08 às 17 horas.
Foram também projectados nesta ocasião os filmes “A Biodiversidade de Moçambique” e “A Biodiversidade da Reserva Especial de Maputo (REM)”, que ilustram respectivamente a biodiversidade de Moçambique, assim como a riqueza paisagística e faunística da Reserva Especial de Maputo (REM) e da Reserva Marinha Parcial da Ponta D´Ouro.
Obtenha mais informações sobre o lançamento do Cartão bio nos seguintes links:
Sessão de Treino em Nenhuma Perda Líquida, Hierarquia de Mitigação e Contrabalanços de Biodiversidade - Inhambane
Decorreu aos 28 de Novembro de 2017 na Escola Superior de Hotelaria e Turismo da Universidade Eduardo Mondlane uma Sessão de Treino em Nenhuma Perda Líquida, Hierarquia de Mitigação e Contrabalanços de Biodiversidade no âmbito do programa de contrabalanços de biodiversidade implementado pela BIOFUND e pelo Projecto COMBO/WCS.
Este treinamento faz parte das actividades do programa Parceria Cívica para Boa Governação (PCBG), implementado pela Counterpart International (CPI), que conta com fundos da Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
O treinamento foi realizado com o grande apoio do Governo de Moçambique representado pela Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Inhambane para cerca de 30 técnicos de gestão ambiental, planificação, infraestruturas, investigação e diversos sectores e instituições do Governo, áreas de conservação, instituições de pesquisa, organizações da sociedade civil e sector privado na Província de Inhambane.
Este treinamento teve como principal objectivo a capacitação dos participantes em matéria relacionada com contrabalanços de biodiversidade através da introdução do conceito de nenhuma perda líquida de biodiversidade e da aplicação da hierarquia de mitigação de modo a conciliar o desenvolvimento das actividades económicas com a conservação da biodiversidade. Incluiu igualmente contextualização sobre o quadro legal para a aplicação do conceito de nenhuma perda líquida de biodiversidade e implementação dos contrabalanços de biodiversidade em África e especialmente em Moçambique.
O treino aconteceu no contexto de um exercício de levantamento participativo de informação sobre a biodiversidade na Reserva Nacional de Pomene, feito em colaboração com o Projecto COMBO, BIOFUND e UEM, com o objectivo de avaliar o estágio de degradação de habitats-chave nesta área de conservação, de modo a prepará-la para uma potencial implementação de contrabalanços de biodiversidade.
Estudo piloto em métricas para o planeamento de contrabalanços de biodiversidade em áreas de conservação - Reserva Nacional do Pomene
A BIOFUND e o COMBO encontram-se a desenvolver um estudo de base nas áreas de conservação de Inhambane para avaliar a capacidade de implementação de áreas piloto de “conceitos de contrabalanços agregados”.
No âmbito da presente colaboração está a decorrer um estudo piloto na Reserva Nacional de Pomene (RNP) na Província de Inhambane em parceria com a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), representada pela Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal para avaliar a condição ecológica das florestas de mangal e miombo e o estabelecimento de um nível de referência para iniciativas de contrabalanços de biodiversidade naquela região, bem como a avaliação dos serviços ecossistémicos providenciados pelas florestas de mangal e miombo e a sua relação com as comunidades dependentes de tais recursos.
Uma equipa multidisciplinar está envolvida na realização deste estudo contando com um total aproximado de 35 investigadores incluindo, especialistas de mangal, miombo, fauna terrestre e marinha, sociólogos, docentes e estudantes das turmas dos Mestrados de Gestão e Conservação de Biodiversidade e de Desenvolvimento Agrário e Economia Rural da UEM e técnicos representantes da RNP.
Esta colaboração, insere-se no contexto do interesse das três organizações de colaborar para a conservação da biodiversidade, culminando com a produção de estudos de base sobre o estado de conservação e métricas de biodiversidade para habitats-chave na Reserva de Pomene; uso dos recursos e sua gestão; e capacitação de diversos intervenientes incluindo membros do Governo, estudantes, e comunidades sobre a importância dos recursos naturais e as perspectivas futuras sobre projectos de contrabalanços de biodiversidade de forma a conciliar o desenvolvimento económico com a preservação dos seus recursos naturais para as gerações futuras.
Esta actividade enquadra-se no programa Parceria Cívica para Boa Governação (PCBG), da Counterpart International (CPI), financiado pela Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e implementado pela BIOFUND como projecto Contrabalanços de Biodiversidade: Harmonizando Desenvolvimento e Conservação.
10ª Sessão do Conselho de Administração da BIOFUND
O Conselho de Administração da BIOFUND reuniu-se no passado dia 23 de Novembro na sua 10º Sessão, tendo tido como agenda principal a apresentação e discussão das bases para uma nova estratégia de actuação da BIOFUND, no âmbito da maior demanda de financiamentos e consequente crescimento da instituição. Além deste tema foram também discutidas as principais actividades da BIOFUND desde a anterior sessão do Conselho de Administração, destacando-se os financiamentos às 9 Áreas de Conservação (cobrindo 6 províncias), com financiamentos do Banco Mundial (projecto Mozbio) e da AFD (projecto Abelha).
Encerramento da 3ª Exposição e Feira Multimédia - A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável
A BIOFUND realizou pela terceira vez, de 17 a 31 do corrente mês, a exposição e feira multimédia, sob o lema “ A Cultura de Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”, que deu a conhecer uma vez mais os objectivos de trabalho da BIOFUND sobre a consciencialização da sociedade civil (especialmente crianças e jovens), para a importância e desafios da conservação da biodiversidade, desta vez com principal enfoque na província da Zambézia.
A realização deste evento teve um grande impacto a nível local, tendo recebido 12 expositores para feira (DPTADER, COSV, SUSTENTA, UPQ, IFPQ, UEM, UCM, UNIZAMBEZE, ICEI, ISHCT, A POLITÉCNICA, RNG- IGF) e mais de 4000 visitantes, permitindo a sensibilização da sociedade, membros do Governo, professores e estudantes de várias instituições de ensino superior, e em particular os jovens e crianças de cerca de 43 escolas primárias e secundárias da cidade de Quelimane, incluindo crianças de 5 escolas dos distritos de Gilé e Pebane que tiveram a oportunidade de visitar a exposição e feira ao detalhe, assim como de participar nas actividades educativas e diversas palestras ligadas ao evento.
Durante o evento, muitos dos visitantes deixaram os seus comentários, com destaque para:
“Eu gostei da iniciativa, porque os alunos levam uma bagagem consigo e vão levar a mensagem, o que viram para os outros colegas que não vieram.” Professora Agnélia Pires.
“Gostei muito da exposição. É minha primeira vez a participar numa. A explicação foi breve e precisa, muito boa. Falar da biodiversidade me levou a despertar sobre uma reflexão muito boa a cerca dos cuidados a ter com a natureza em que habitamos (vivemos), e me levantou a auto-estima a cerca da conservação das espécies de plantas assim como de animais do nosso país e do mundo inteiro”. Hermenegildo Raúl.
“Felizmente gostei de tudo, das explicações dos animais e ervas aquáticas, dos lagos e rios de Moçambique, dos insectos e répteis, principalmente das tartarugas, etc. Espero que haja mais exposições destas… Foi bom! Obrigada.”. Gunyia Bruno Dramusse.
“Muito obrigada a BIOFUND por essa exposição impressionante. É um passo importante para conservação da beleza e biodiversidade rica de Moçambique para os moçambicanos e todo o mundo. Estou muito feliz que trabalham aqui muitos profissionais dedicados. Cumprimentos!” Theodora Dell- USAID.
O evento a nível da Zambézia permitiu igualmente a identificação de relevantes temas locais e a possibilidade de exploração de potenciais sinergias a curto e médio prazo entre os parceiros.
Realizou-se a 31 de Outubro, no Instituto de Formação de Professores, o encerramento da exposição, que contou com a presença de 100 participantes no último fórum, onde decorreram apresentações e debates em torno do tema: “A educação ambiental e o meio ambiente: desafios para o futuro”, com destaque para as apresentações da Politecnica, Portucel e projecto COMBO. Na mesma sessão foi premiada com uma bicicleta, a aluna da Escola Primária Completa de 1º e 2º grau Manhaua Expansão, Lúcia Sitiman, vencedora do concurso de adivinhar os sons de animais. Foram também entregues certificados aos 16 guias (estudantes da UEM, Universidade Pedagógica e UniZambeze) como reconhecimento pelo seu trabalho diário ao longo destas duas semanas na exposição.
No programa do Café da Manhã da Rádio Moçambique (disponível aqui), foi dada ênfase a esta iniciativa da BIOFUND, sendo reconhecida a importância da realização desta exposição sensibilizando a sociedade moçambicana sobre a importância de conservar o seu património natural. “A biodiversidade são todos recursos do nosso dia-a-dia”- disse o Director Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural da Zambézia, Diogo Borges. Os esforços para conservação da nossa biodiversidade devem partir de cada moçambicano- palavras de um dos ouvintes; Somos todos beneficiários dos bens e serviços providos pela biodiversidade e todos responsáveis pela sua conservação!
A realização desta exposição foi possível graças ao apoio e colaboração da Universidade Pedagógica, do Instituto de Formação de Professores de Quelimane (IFPQ), da Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação (FUNDE/A Politécnica), da Fundação Universidade Pedagógica (FUP), do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), do Governo da Província da Zambézia e da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) e ao patrocínio do Banco Mundial, do Projecto Mozbio, FNDS, União Europeia e do Projecto Sustenta.