Exposição sobre a biodiversidade de Moçambique
Ter a coragem de seguir um sonho, aproveitar as oportunidades e experiências para construí-lo

“A visita à exposição foi uma oportunidade impar para complementar os meus conhecimentos sobre a rica biodiversidade de Manica e de Moçambique no global, com particular destaque para algumas espécies endémicas de flora” afirmou Chilasse Salvador Fernandes, jovem formado em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia, pelo Instituto Superior de Manica, durante a ultima edição da exposição de biodiversidade, com o título A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável, realizada em Manica, no centro de Moçambique.
Moçambique é o habitat de uma rica flora com 6500 espécies de plantas, das quais mais de 300 espécies de plantas estão na lista vermelha da IUCN e 22% são endêmicas, uma fauna terrestre com 726 espécies de aves, 171 espécies de répteis, 85 de anfíbios (dos quais 28 são endémicas) e 3075 espécies de insectos.
É nesse enredo que em 2011 a criação da BIOFUND, uma organização nacional privada, de utilidade pública, sem fins lucrativos, ganhou força na perspetiva de agregar sustentabilidade ao financiamento das áreas de conservação da biodiversidade em Moçambique. Desde o seu lançamento público em 2015, decorrente de uma diversidade de contribuições de mais de 100 parceiros e colaboradores, uma das decisões que a BIOFUND teve foi a de actuar sobre as chamadas causas subjacentes da perda de biodiversidade. Entre outros aspectos, a necessidade melhorar a consciencialização da sociedade civil sobre a importância da biodiversidade, especialmente os jovens, foi identificada entre os aspectos prioritários.
Foi então que em 2015, em Maputo, aquando do seu lançamento oficial, que a BIOFUND decidiu abraçar o sonho e lançar aquela que muitos consideram a maior exposição itinerante de biodiversidade do Pais.
Chilasse Salvador é apenas uma das mais de 13 000 pessoas que já tiveram a oportunidade de testemunhar esta grande jornada que em cinco anos conseguiu alcançar metade das capitais provinciais do Pais e envolveu mais de 120 escolas para além de cerca de 200 parceiros nacionais e internacionais, bem como, vários jovens universitários que têm recebido formação de guia a cada edição, com potencial para se tornarem nos futuros lideres da conservação. Esta longa caminhada tem ilustrado, com recurso a diferentes tecnologias, alguns dos principais ecossistemas e espécies de flora e fauna que podemos encontrar nos diferentes habitats do Pais. A nível do CAFÉ network é a maior iniciativa do género promovida por um fundo ambiental.
Projecto Mozbio 1 alcançou cerca de 70 000 beneficiários

Enquadrados em comunidades dentro e ao redor de 7 Áreas de Conservação, os membros representantes das comunidades beneficiárias foram unânimes ao afirmar, com bastante entusiamo, durante o seminário com o tema Vozes da Terra, realizado nos dias 25 e 26 de Novembro, que o projecto Mozbio melhorou significativamente as suas condições de auto-sustento.
O evento foi organizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS) e a Administração Nacional das Áreas de Conservação com apoio da BIOFUND, tendo como objectivo provocar uma discussão sobre o desenvolvimento comunitário nas Áreas de Conservação em Moçambique, criando uma base de conhecimento e aprendizagem para futuras intervenções.
Edison Rwodzi, técnico do consórcio IUCN/Fundação Micaia/Eco Micaia, um dos provedores de serviço do projecto Mozbio, na Reserva Nacional do Chimanimani, fez menção a alguns dos projectos comunitários desenvolvidos em áreas como a agricultura ecológica, agrossilvicultura, agricultura comercial e apicultura, com enfoque na melhoria das técnicas de produção, expansão de redes, evolução da cadeia de valores e desenvolvimento de planos de negócio. Referiu que os projectos para além de terem beneficiado a milhares de membros das comunidades envolvidas, capacitaram um número considerável de lideres comunitários e permitiram melhorar os níveis de empoderamento da mulher. Um outro destaque, foi o leque de actividades de educação ambiental, com realce para o envolvimento dos clubes ambientais inseridos por via das escolas e não só. No caso de Chimanimani, são exemplo de comunidades beneficiadas: Tsetsera, Mussapa, Phedza, Nhahedzi, Mahate, Mpunga, Zomba, Gotogoto, Macoca e Maronga.
“Sou membro da Associação de Agricultura Comercial, a minha especialidade é a produção de batata reno, feijão e alho, graças as melhorias que tive com apoio do projecto Mozbio, hoje consegui aumentar os meus rendimentos e comprar 4 cabeças de gado bovino”, Rainha Sevene Macaute – membro da associação de Agricultores de Chimanimani. Por seu turno Rabeca Manuel – membro da associação dos apicultores de Chimanimani, disse “graças ao projecto Mozbio, a minha comunidade já têm um comprador fixo para toda produção e sabe também qual é o melhor ambiente para produção de mel”, tendo agradecido ao projecto Mozbio.
Recorde-se que o projecto MozBio 1, foi implementado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, entre 2015 e 2019, com financiamento do Banco Mundial e uma das suas componentes apoiou o desenvolvimento comunitário de 7 Áreas de Conservação, nomeadamente: o Parque Nacional das Quirimbas, a Reserva Nacional do Gilé, a Reserva Nacional de Chimanimani, o Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, o Parque Nacional do Limpopo, a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro. Nestas diferentes áreas, embora com diferentes abordagens, foi notório que o projecto acabou gerando impactos consideráveis e com fortes possibilidades destes mesmos perdurarem para além de 2019, segundo afirmaram os representantes das várias comunidades.
O seminário contou com uma Feira e Exposição das Áreas de Conservação beneficiárias e parceiros de implementação do projecto. Estiveram presentes cerca de 200 participantes, entre membros das comunidades beneficiárias, responsáveis pela administração das Áreas de Conservação, Governos dos Distritos, provedores de serviços, académicos, conservacionistas, investidores.

No contexto desta parceria, a participação da BIOFUND neste evento incluiu uma exposição com cerca de 18 painéis ilustrando alguns habitats relevantes e espécies críticas do país. A sala da exposição foi também palco de demonstrações da importância da biblioteca virtual da BIOFUND como repositório de informação sobre biodiversidade em Moçambique. Paralelamente, o stand da BIOFUND incluiu ainda uma mini exposição fotográfica que procurou criar uma reflexão sobre a importância dos recursos pesqueiros para as comunidades e o dilema da pesca e caça sustentável. A oportunidade serviu também para informar às dezenas de jovens presentes sobre o Programa de Liderança para Conservação de Moçambique e o grande interesse que existe em atrai-los para o sector de conservação.
Importa referir que a BIOFUND foi uma das instituições que beneficiou de apoio institucional do projecto Mozbio 1 e que contribuiu ainda para a canalização e desembolso de cerca de 3 milhões de dólares do projecto, para apoiar custos operacionais de 11 Áreas de Conservação, entre 2017-2019.
BIOFUND promove Programa de Formação em Gestão Ambiental na província de Nampula
A BIOFUND em parceria com a Associação Moçambicana de Avaliação de Impacto Ambiental (AMAIA) e Governo de Moçambique representando pela Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural de Nampula (DPTADER) realizou entre os dias 28 de Outubro e 1 de Novembro o Programa de Formação em Avaliação de Impacto Ecológico, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria, destinado a cerca de 32 técnicos de várias instituições do Governo ao nível da província de Nampula, organizações da sociedade civil e sector privado envolvidos no processo de avaliação de impacto ambiental.
A formação teve como principal objectivo capacitar os técnicos em aspectos-chave de avaliação de impacto ambiental ao nível da componente de ecologia e biodiversidade, planos de gestão e monitoria ambiental de projectos de desenvolvimento melhorando a capacidade para aplicar a legislação nacional e melhores práticas internacionais ao nível da implementação adequada da hierarquia de mitigação segundo o Regulamento de Avaliação de Impacto Ambiental (54/2015).
O presente programa de treinamento foi providenciado por especialistas de avaliação de impacto ambiental da AMAIA tendo sido apresentado o Módulo 1. Avaliação do Impacto Ecológico e Hierarquia de Mitigação, parte integrante do pacote de formação desenvolvido pela BIOFUND e parceiros em 2017.
Os formadores ressaltaram os principais aspectos sobre o enquadramento legal da avaliação de impacto ecológico, processo de categorização de projectos de desenvolvimento, introdução à hierarquia de mitigação e orientações para criação de licenças ambientais padronizadas seguindo as melhores práticas internacionais.
Usando um modelo de treinamento interactivo, durante a formação foram discutidos em grupos de trabalho os vários procedimentos de avaliação de impactos directos, indirectos e cumulativos bem como as medidas para a sua mitigação usando como exemplo os vários projectos de desenvolvimento em curso no país.
Esta actividade de capacitação foi financiada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) através do Projecto BIOSFAC no âmbito do Programa de Contrabalanços de Biodiversidade da BIOFUND e faz parte dos esforços desta Fundação no sentido de promover medidas que visem a harmonização do desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade em Moçambique.
BIOFUND fala sobre o financiamento das áreas de protecção marinha

Desafios no financiamento das Areas de Proteção Marinha, foi tema do encontro entre representantes da BIOFUND, WWF e Conservation Finance Aliance, ao longo da passada semana de 21 a 25 de Outubro de 2019, nos Estados Unidos da America.
Representada por Luis Honwana, Director Executivo, Sean Nazerali, Director de Financiamentos Inovadores e Anabela Rodrigues, membro do conselho de administração, a BIOFUND partilhou as suas experiências e planos sobre a combinação do uso de ferramentas de financiamento tradicional e a aplicação de mecanismos inovadores como o uso de rendimentos provenientes do endowment e a implementação adequada da Hierarquia de Mitigação e dos Contrabalanços de Biodiversidade, entre outras, que se perspectiva que possam ser uteis para o financiamento da Area de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas.
Para além do encontro com a WWF, a delegação moçambicana deu a conhecer parte dos avanços que teve nos últimos anos, num encontro com o Fundo Global para o Ambiente. Este encontro contou com a presença de representantes do Banco Mundial TNC e USAID. Destaque para a presença de George Ledec, cientista chefe do Banco Mundial, personalidade que em 2016 liderou o processo de elaboração do roteiro para a implementação de um Sistema Agregado de Contrabalanços de Biodiversidade no País. Na mesma ocasião o Banco Mundial, por intermédio de representantes da sua delegação em Moçambique, para o sector de conservação, reconheceu o papel importante que a BIOFUND tem desempenhado na implementação das suas estratégias.
A delegação moçambicana mostrou-se bastante feliz com os resultados das diversas reuniões em Washington. De acordo com o Director de Financiamentos Inovadores, a delegação teve a oportunidade de falar com a equipa da Conservation Finance sobre as possibilidades de tentar criar um programa de Partnership for Permanence para Moçambique. A primeira experiência deste tipo de iniciativas teve lugar no Brasil, por via do programa ARPA, e visa essencialmente criar um fundo com duração de aproximadamente 20 ou 30 anos com o objectivo de transformar as áreas de conservação. Para Sean Nazerali, Moçambique tem várias vantagens na construção de um fundo com esta abordagem, sendo uma delas o facto de já ter feito uma avaliação de necessidades financeiras para alterar o nível de consolidação das áreas de conservação.
A BIOFUND ficou a saber que a Conservation Finance Alliance, no âmbito da revisão dos seus 10 anos de existência, está a elaborar uma série de estudos de caso incluindo um sobre Moçambique. Espera-se que esta actividade possa contribuir para a visibilidade internacional desta fundação moçambicana que conta actualmente com 4 anos de existência operacional.
Primeira administradora da APAIPS já instalada no distrito de Angoche, província de Nampula
O processo de estabelecimento das condições de gestão da Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas (APAIPS), deu um passo significativo com a criação de condições de alojamento a nível local para a Administradora Ricardina Matusse, a partir de Outubro de 2019.
Estas condições vão permitir que Ricardina Matusse, primeira administradora da APAIPS, nomeada pela ANAC em Dezembro de 2018, possa iniciar integralmente as suas funções e estabelecer as restantes condições para o funcionamento da sede administrativa da APAIPS na cidade de Angoche, na província de Nampula. Esta presença da ANAC no terreno, é importante para reforçar e expandir actividades de coordenação e colaboração, com outros actores já a trabalhar nesta Área de Conservação.
Este apoio logístico foi possível com recursos financeiros da BIOFUND, resultantes dos rendimentos anuais do endowment (fundo de capital investido a longo prazo, onde somente são utilizados os seus rendimentos anuais) doado pela Conservation International, especificamente para o apoio a longo prazo desta Área de Conservação de grande biodiversidade e riqueza biológica.
A APAPS foi oficializada pelo Decreto n° 42/2012 emitido em 12 de Dezembro de 2012.
Uma das principais razões que motivaram a criação da APAIPS é o facto de tratar de um grande sistema de influência marinha onde se desenvolve uma grande “cordilheira de recifes” de profundidade que em certos locais afloram à superfície, com grande riqueza em diversidade biológica, constituindo parte integrante da Eco-Região marinha da África Oriental que vai do Sul da Somália até a costa de Kwazulu-Natal na República da África do Sul (RAS). Esta área de protecção ambiental permite garantir a integridade da ligação entre os habitats costeiros e marinhos, física e ecologicamente, destacando-se:
- Florestas de mangal ao longo dos vários estuários;
- Tapetes de ervas marinhas;
- Recifes de coral;
- Grandes bancos de areia formando parte do banco de Sofala;
- Gradientes de água desde da costa até profundidades de mais de 1000 metros em menos de 25 a 35 km da costa albergando diversas espécies vegetais e faunísticas
Devido a sua importância ecológica, a APAIPS é uma área que poderá trazer benefícios económicos sociais ambientais às comunidades dentro da mesma, sendo importante um envolvimento efectivo destas e permanente fiscalização das autoridades.
Primeira Edição do "Terra Nossa" lançada pela Embaixada da França e BIOFUND
A Embaixada da França em Moçambique e a BIOFUND co-organizaram, no Centro Cultural Franco Moçambicano, entre o passado dia 21 e 24 de Setembro de 2019, a primeira edição do evento Terra Nossa, em torno do lema “Olhares cruzados entre o ser humano e o oceano”.
Como podemos pensar juntos sobre o futuro do nosso planeta Terra e como conciliar as actividades humanas e a natureza para construir um mundo mais sustentável – foram as questões que nortearam as actividades e a procura de respostas com o objectivo de reforçar o debate e reflexão sobre a acção das mudanças climáticas e as questões ambientais em Moçambique.
A primeira edição, inicou com uma jornada de limpeza de praia, coordenada pela AMOJOF, no dia 21 de Setembro, seguindo-se-lhe uma a exposição de painéis e fotografias sobre a Biodiversidade Ameaçada em Moçambique, que perdurou até ao dia 30, inaugurada por Sua excelência embaixador da França, David Izzo e pelo director executivo da BIOFUND, Luis Bernardo Honwana.
Um dos pontos centrais do evento foi a projecção do documentário Mother Ocean, produzido pela Associação Bitonga Divers e posterior realização da mesa redonda sobre “Como conciliar atividades econômicas e humanas e a preservação da biodiversidade marinha em Moçambique”, sob moderação de Sean Nazerali, director de financiamentos inovadores da BIOFUND. O debate contou com a participação de Anabela Rodrigues, directora da WWF e vice-presidente do Conselho de Administração da BIOFUND, Miguel Gonçalves, administrador da Reserva Especial de Maputo, Felisberto Manuel, director do Pescamar e António Sacramento, membro do Bitonga Divers /Ocean Revolution.
Segundo Anabela Rodrigues, de acordo com um estudo realizado em 2010, foram estimados que existem cerca 4,8 a 12 milhões de toneladas de plástico no mar a nível mundial e constatou-se que cerca de 35% das tartarugas, 90% de 186 espécies das aves marinhas, 17% de certas espécies de tubarão, 18% do atum e peixe espada ingerem micro-plásticos.
A mesa redonda contou com quase uma centena de participantes, entre representantes de instituições governamentais, organizações não-governamentais, sociedade civil, professores e estudantes das escolas Francisco Manyanga, Francesa e Portuguesa.
O público presente apontou como medida de mitigação para estes desafios, a intervenção das escolas na mobilização e apoio na redução do uso do plástico. Sugerindo a criação de movimentos entre escolas para a criação de uma cultura de conservação e educação sobre os recursos do País;
Outro problema levantado foi a questão da pesca ilegal, em persistem casos significativos de pesca ilegal e com impacto notável. Anabela Rodrigues ressalvou que as comunidades locais em muitos casos valorizam as zonas de veda mesmo em momentos extremos, como aconteceu no caso dos ciclones, encontrando formas alternativas de subsistência. Miguel Goncalves, sobre este tema, chamou atenção ao facto dos pescadores artesanais não serem os únicos actores e que é preciso também analisar o impacto dos pescadores industriais sobre a dinâmica dos recursos.
Por seu turno, alguns dos membros da audiencia questionaram o representante da Pescamar (um dos maiores grupos de pesca à nível mundial), presente em Moçambique, sobre as razões que limitam o uso do TED (dispositivo de exclusão de tartarugas) para minimizar a captura das tartarugas marinhas e não só.
Felisberto Manuel, defendeu que a aprovação da legislação sobre o TED em Mocambique foi feita sem a realização de determinados estudos prévios e que alguns dados indicam que a responsabilidade sobre a captura das tartarugas está relacionada com a pesca de arrasto. Afirmou que a instituição que representa já experimentou o uso desta tecnologia e não teve sucesso. Segundo ele, a Pescamar opera essencialmente no banco de Sofala, uma área que considera não haver riscos significativos de afectar espécies protegidas, um posicionamento parcialmente, rebatido pelo Administrador da Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro e pela Directora da WWF. Mas destaca que, de uma forma geral, o pais precisa fazer mais pela proteção do ambiente e que ao nível da Pescamar existe a preocupação de investir em barcos que provoquem menor impacto sobre o ecossistema.
Para além da sessão de debate, o evento contemplou projecções de filmes com conteúdo ambiental, jogos educativos e visitas guiadas aos painéis expostos sobre biodiversidade. O certame contou com a participação de mais de 3 centenas de pessoas.
A Embaixada de França tem a ambição de organizar regularmente este tipo de eventos sobre o meio-ambiente na perspectiva de sensibilização sobre a importância da protecção do meio ambiente para um desenvolvimento económico sustentável de Moçambique.
Por seu turno, a BIOFUND tem como terceiro pilar estratégico a promoção e consolidação de um ambiente favorável à conservação em Moçambique. E neste contexto, esta Fundação tem vindo a promover acções diversas de sensibilização para a sociedade civil sobre a importância da biodiversidade, bem como, promover e facilitar discussões e partilha de informação sobre a biodiversidade.
Proposta do Regulamento do Caçador Profissional em preparação

O Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, através da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), em parceira com o Projecto SPEED+, da USAID, encontra-se em fase de preparação da Proposta do Regulamento do Caçador Profissional.
Este instrumento jurídico vai providenciar normas para o exercício da actividade de caça desportiva no país, por parte do Caçador Profissional e não só, bem como garantir a utilização sustentável dos recursos faunísticos, mantendo sempre em segurança o turista caçador e outros intervenientes, de acordo com os padrões internacionais de caça desportiva.
Tendo em atenção a pertinência do instrumento jurídico e de forma a submetê-lo ao processo de participação pública, todas as partes interessadas estão convidadas a participar numa Reunião de Consulta Pública destinada a apresentar o conteúdo da Proposta do Regulamento, e obter as contribuições para a finalização do mesmo.
A Reunião de Consulta Pública realizar-se-á às 8:30 horas do dia 03 de Outubro de 2019, em local por anunciar.
O Esboço do Regulamento está disponível nas seguintes páginas da Web:
- www.anac.gov.mz
- www.speed-program.com
- biofund.org.mz
Os comentários e observações podem ser enviados até o dia 06 de Outubro de 2019 para os seguintes endereços de correio electrónico:
- contacto@anac.gov.mz
- samiromagane@yahoo.com
Por questões de organização, a participação no evento é mediante inscrição, durante as horas normais de expediente, através dos seguintes contactos:
Av. 10 de Novembro, Praceta 1196, nº. 40, Bairro Central, Maputo- Moçambique
- Tel: +258 21 302 362
- Fax: +258 21 302 373
- E-mail: contacto@anac.gov.mz
Levantamento de biodiversidade em Chimanimani revela mais de 1.000 espécies de animais e plantas
231 espécies de aves e 42 de mamíferos, incluindo um morcego desconhecido em Moçambique, estavam entre as espécies encontradas num período de duas semanas.
Mais de 1.000 espécies de animais e plantas foram descobertas por investigadores numa secção da Área de Conservação de Chimanimani, incluindo várias espécies novas em Moçambique e várias espécies potencialmente novas para a ciência.
As descobertas seguiram-se a um levantamento de biodiversidade de duas semanas que decorreu nos finais de 2018 na ainda pouco estudada Área de Conservação de Chimanimani, na província de Manica, e destacam a importância de proteger a rica biodiversidade desta paisagem contra ameaças como a mineração, aumento demográfico e a extração de madeira.
Para além das espécies de aves e mamíferos acima referidas, a equipa (composta por especialistas visitantes e estudantes do programa de Mestrado em Biologia da Conservação da Gorongosa) encontrou 22 espécies de anfíbios, 45 de répteis, mais de 450 de insetos e 176 de plantas. Acredita-se que uma espécie de morcego seja nova em Moçambique e que uma rã, um lagarto e um grilo-do-mato sejam novos para a ciência. Várias espécies de animais foram registadas pela primeira vez em Moçambique.
Em Chimanimani, a combinação única de diferentes altitudes, solos, chuva e fogo resultou num alto nível de endemismo, especialmente na flora. Esta Área de Conservação como um todo tem um papel crítico a desempenhar no funcionamento dos ecossistemas, mas enfrenta pressões de conversão do uso da terra na sua zona-tampão. Como resultado, os esforços da sua administração estão focados na prevenção de invasões e na segurança da integridade da área.
“Os resultados demonstram a importância de Chimanimani para a biodiversidade em Moçambique e para a ciência da conservação global. É fundamental que as ameaças à paisagem, incluindo mineração ilegal, bem como a caça ilegal, a exploração madeireira e as práticas agrícolas prejudiciais sejam combatidas, para que possamos proteger esta paisagem única para as próximas gerações”, disse Lionel Macicane, administrador da Reserva Nacional de Chimanimani.
Verificou-se que uma área dentro da Reserva Florestal de Moribane, na zona tampão da Reserva Nacional de Chimanimani, abriga uma série de espécies únicas, uma descoberta que reforça ainda mais a importância de proteger o que resta da floresta perene de baixa altitude no país.
A Reserva Nacional de Chimanimani desempenha um papel vital na cultura das comunidades locais. As suas montanhas são habitadas há séculos e contêm importantes locais históricos, incluindo pinturas rupestres da Idade da Pedra e ruínas que datam da era do Grande Zimbábue dos séculos XIV e XV. Juntamente com o Parque Nacional de Chimanimani, no Zimbábue, a Reserva Nacional de Chimanimani constitui uma área protegida transfronteiriça, cobrindo cerca de 1.000 km².
O levantamento de biodiversidade foi realizado sob os auspícios do Projeto do Censo da Biodiversidade da Reserva Nacional de Chimanimani, apoiado pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS), Fauna & Flora International (FFI), Projeto de Restauração da Gorongosa e Fundação MICAIA, com financiamento do programa MozBio1 do Banco Mundial por meio da Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND).
Referências para editores:
Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC)
Fundada em 2011, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) é uma instituição estatal responsável pela conservação da biodiversidade e pelo desenvolvimento sustentável do ecoturismo no país. As suas principais actividades são o planeamento, coordenação e execução de actividades nas áreas de conservação, em parceria com organizações e comunidades locais. As áreas de conservação, administradas pela ANAC, representam cerca de 25% do território nacional, incluindo 7 Parques Nacionais e 7 Reservas Nacionais, e 70 áreas de caça divididas em 20 reservas oficiais de caça, 9 blocos de caça, 13 projetos comunitários e 31 fazendas de caça.
Para contactos da imprensa: Elias Matsinhe (elias.matsinhe@anac.gov.mz)
A Reserva Nacional de Chimanimani (RNC)
A Reserva é criada a luz do Decreto 34/2003, de 19 de Agosto, com o principal objectivo de salvaguardar a protecção do ecossistema com características rica em biodiversidade, o endemismo da Flora, a importância do maciço de Chimanimani nas nascentes dos vários rios, a existência do monte Binga, o ponto mais alto do país e o património Histórico-cultural da região, possui uma área total de 2368 km². Área de Protecção total/core de 683 Km² e Zona Tampão com 1685 km². Este é uma área de conservação transfronteiriça (Moçambique – Zimbabwe), localiza-se na zona central de Moçambique, na Província de Manica, Distrito de Sussundenga, abrangendo os Postos Administrativos de Rotanda, Mouha e Dombe.
Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável (FNDS)
O FNDS é uma entidade jurídica pública com personalidade e capacidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, sob a supervisão do Ministro responsável pela Terra, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural. O FNDS surge da necessidade global de adoção de modelos de desenvolvimento sustentável que proporcionem o surgimento de fundos de financiamento multilaterais, em conformidade com as novas metas de Desenvolvimento Sustentável (ODS) aprovadas pela ONU, com ênfase nas mudanças climáticas. O objetivo do FNDS é promover e financiar programas e projetos que garantam um desenvolvimento sustentável, harmonioso e inclusivo, com ênfase particular nas áreas rurais.
Para contactos da imprensa: Leonardo Chauque (leonardo.chauque@fnds.gov.mz)
Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND)
O BIOFUND é uma instituição financeira privada com o objetivo de financiar a conservação da biodiversidade em Moçambique. Com estatuto de utilidade pública, a sua missão é apoiar a conservação da biodiversidade aquática e terrestre e o uso sustentável dos recursos naturais, incluindo a consolidação do sistema nacional de Áreas de Conservação.
Para contactos da imprensa: Joaquim Adriano Govene (jgovene@biofund.org.mz)
Gorongosa Restoration Project
O Parque Nacional da Gorongosa é uma história de sucesso da restauração da vida selvagem; uma parceria público-privada de longo prazo entre o Governo de Moçambique e a organização sem fins lucrativos dos EUA, a Fundação Carr/Gorongosa Restoration Project. O modelo de conservação equilibra as necessidades da vida selvagem e das pessoas, trabalhando em quatro áreas principais: proteção da vida selvagem e da paisagem, apoio à comunidade, investigação científica e turismo sustentável.
Para contactos da imprensa: Vasco Galante (vasco@gorongosa.net)
Fundação MICAIA
A Fundação MICAIA é uma ONG moçambicana fundada em 2009 e trabalha principalmente na província de Manica. A MICAIA segue uma abordagem de longo prazo para o desenvolvimento da comunidade e a resiliência dos seus meios de subsistência, reconhecendo que o caminho para a eliminação da pobreza e da vulnerabilidade é uma jornada longa e difícil. O trabalho da Fundação concentra-se em dois temas principais: gestão sustentável dos recursos naturais e diversificação da economia local. Dois outros temas, segurança alimentar e cidadania ativa, estão cada vez mais integrados e transversais em todo o seu trabalho.
Para contactos da imprensa: Milagre Nuvunga (milagre@micaia.org)
Fauna & Flora International (FFI)
Fundada em 1903, a FFI foi a primeira organização internacional de conservação da vida selvagem do mundo. A missão da FFI é conservar espécies e ecossistemas ameaçados em todo o mundo, escolhendo soluções que sejam sustentáveis, baseadas em ciência sólida e que levem em consideração as necessidades humanas. O foco da FFI está na proteção da biodiversidade, que
sustenta ecossistemas saudáveis e é fundamental para os sistemas de suporte à vida nos quais os seres humanos e todas as outras espécies dependem. A FFI atua em mais de 40 países da África, Américas, Eurásia e Ásia-Pacífico e apoia mais de 140 projetos de conservação e 320 parceiros em todo o mundo.
Para contactos da imprensa: Nathan Williams (nathan.williams@fauna-flora.org
Dia Mundial da Preservação da Camada de Ozono

16 de Setembro é celebrado, desde 1987, como o Dia Mundial da Preservação da Camada do Ozono, no contexto do protocolo assinado em Montreal, que promove a redução da emissão de gases nocivos à camada de ozono e com o objetivo de alertar consciências para a necessidade da proteção do planeta. Em alusão, a ONU declarou a data como Dia Mundial para a Preservação da Camada do Ozono.
A camada de ozono é uma camada de gás situada ao redor do planeta que se localiza a aproximadamente 20 a 35 km de altitude. É essa camada a responsável por garantir que todos os seres vivos da Terra fiquem protegidos contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Sem ela, provavelmente não existiria vida.
Em 1985, foi descoberto um buraco na camada de ozono sobre a Antártida. Os químicos sintéticos CFC, usados em aerossóis, refrigerantes, solventes ou na produção de espuma rígida de empacotamento, foram os principais culpados pela destruição do ozono estratosférico. Esta camada é fundamental para os seres vivos porque absorve mais de 95% da radiação ultravioleta proveniente do Sol. A resposta a este problema foi Protocolo de Montreal.
O aumento exponencial do uso de combustíveis fósseis (ex: petróleo e derivados), associado à desflorestação, nomeadamente, por incêndios florestais (sendo as árvores naturais consumidoras de dióxido de carbono) também causas do agravamento do efeito de estufa.
Vários estudos indicam entre as medidas que podem corroborar para conservação da camada do ozono: a reciclagem de materiais, preferência por produtos que respeitem o ambiente, redução do consumo de plásticos e embalagens. São ainda a referidas como ações preventivas, a plantação de árvores, a redução de viagens de carro, redução de uso de sprays, a troca de lâmpadas convencionais por florescentes e o desligar dos aparelhos eletrónicos quando não utilizados.
BIOFUND participa na 9ª Assembleia Anual da Rede de Fundos Ambientais Africanos (CAFÉ) realizada em Ouidah, Benin
A Rede de Fundos Ambientais Africanos (CAFE) reuniu-se entre os dias 2 e 6 de Setembro de 2019 na cidade de Ouidah, em Benin, na sua 9ª Assembleia Anual com o tema Mercados Financeiros e Portfolio de Gestão para Fundos Ambientais.
Este evento realiza-se anualmente de forma rotativa entre os países membros do CAFE e para o presente ano foi realizado na cidade de Ouidah em Benin com o apoio e coordenação do Fundo Ambiental para a África Ocidental (FSOA).
Neste evento estiveram presentes cerca de 40 participantes entre membros do CAFÉ, RedLAC – Rede de Fundos Ambientais do Caribe e América Latina, membros do governo, agências bilaterais, sociedade civil, media e palestrantes especiais para apresentar e debater sobre mercados e gestão financeira nos fundos ambientais, com enfoque para os fundos africanos.
Reconhecendo a importância da gestão financeira para os fundos ambientais, a Assembleia do CAFÉ foi dedicada a análise de mercados financeiros e gestão de activos, políticas de investimento dos fundos ambientais, tipos de fundos e sua aplicação no mercado, retorno de investimento, gestão de risco, assessoria e conhecimento sobre a temática.
Ainda neste evento, a equipa do Conservation Finance Alliance, lançou o estudo sobre a revisão dos 10 anos de implementação das normas e práticas dos Fundos Ambientais (CTFs), processo este que inclui a análise sobre a implementação destes padrões ao longo do tempo e a sua consequente revisão de forma a acomodar áreas anteriormente não abrangidas, mas também, de forma a incluir os desafios futuros que são colocados aos fundos considerando a dinâmica e a variedade de áreas temáticas emergentes.
Uma viagem de campo complementou o evento da Assembleia através da experiência de turismo no lago de Ganvié, local turístico mais visitado da África Ocidental proposto a categoria de património histórico da humanidade da UNESCO. Este lago é composto por um extenso conjunto de cabanas de madeira, capazes de suportar os riscos da água e do clima por várias décadas, área de alto valor histórico e com crescente população que vive isolada da terra, desempenhado predominantemente a actividade da pesca artesanal através de um sistema de concessões de pesca.
A participação da BIOFUND neste evento representou uma oportunidade de aprendizagem e de troca de experiências sobre as mais variadas áreas de intervenção dos fundos ambientais. A BIOFUND apresentou os avanços relacionados com o programa de contrabalanços de biodiversidade da BIOFUND particularmente das trocas de experiências que tem sido promovidas sobre a referida temática dentro da rede, incluindo a proposta para a criação de um grupo de trabalho de contrabalanços de biodiversidade na rede CAFÉ.
A BIOFUND anunciou ainda formalmente durante este evento a realização da 10º Assembleia Geral do CAFÉ em Moçambique em Setembro de 2020.
Para mais informações consulte a página: https://www.cafeconsortium.org/
Gilé: Mudar para Coexistir
É o título do documentário apresentado no passado dia 19 de Agosto, em Maputo, retratando os esforços da conservação da biodiversidade na Reserva Nacional do Gilé, no âmbito do Projecto financiado pela União Europeia visando o reforço da sustentabilidade financeira e a preservação da biodiversidade da Reserva Nacional do Gilé, na província da Zambézia.
A curta metragem retrata alguns resultados que o projecto conseguiu alcançar, nomeadamente: repovoamento da flora e fauna com introdução de 50 zebras e 50 boi-cavalos; redução da caça furtiva; reflorestamento e redução do desmatamento; mais oportunidades económicas a volta da reserva; mitigação das mudanças climáticas e; crescente sustentabilidade financeira das zonas de conservação e emergência do ecoturismo.
O evento de lançamento, na Fundação Leite Couto, incluiu um debate sobre aspectos em torno da sustentabilidade financeira da Reserva do Gilé que contou com uma sala repleta de várias entidades que tem apoiado o sistema nacional das áreas de conservação, entre eles: BIOFUND, União Europeia, Fundo Nacional de Desenvolvimento Sustentável, WWF, WCS, WWF, KfW, USAID/SPEED+, AFD, ANAC, UEM, RNG, RNN; IGF, COSVI, Carbon Sink, e outros.
O filme traz um enfoque sobre áreas como a educação ambiental, inovação sustentável e participação das comunidades locais, através dos comités de gestão dos recursos naturais e as boas práticas de preservação da biodiversidade. De acordo com Alexandra Jorge, Directora de Programas da BIOFUND “o filme é uma boa amostra de actividades positivas que estão a ser feitas com as comunidades ao redor da RNG e podem ser replicadas em outros projectos”.
Recorde-se que a Reserva do Gilé é uma das áreas que também beneficia de apoio financeiro canalizado pela BIOFUND e que, em 2018, esta organização desembolsou aproximadamente duzentos mil dólares para algumas áreas críticas no funcionamento desta área de conservação.
PLCM procura parcerias no Business of Conservation Conference, Kigali 2019

A BIOFUND, através do Programa de Liderança para a Conservação de Moçambique (PLCM) participa de 8 à 9 de Setembro, em Kigali – Ruanda, numa Conferência sobre Negócio da Conservação, que tem como tema “Investimento Ambiental – da escassez à abundância”.
Esta conferência reunirá cerca de 300 participantes oriundos de vários cantos do mundo, entre os quais, presidentes de conselhos de administração, líderes políticos, investidores, empresários, conservacionistas inovadores, incluindo uma nova geração de jovens líderes, para analisar como garantir um crescimento económico visando a conservação da natureza.
A Conferência de Negócios de Conservação (BCC) visa catalisar o desenvolvimento econômico em África, reunindo líderes influentes para colaborar de maneira tangível em torno de uma das vantagens competitivas que África possui – sua biodiversidade única.
Segundo a organização do evento, a edição deste ano vai procurar levantar algumas questões, nomeadamente:
- O que seria necessário para tornar a conservação uma indústria de “crescimento” em África?
- Que condições permitiriam mudar a nossa vida selvagem e habitat, da escassez para a abundância?
- Como a natureza poderia ser um dos principais impulsionadores da trajetória de desenvolvimento de África – em vez de uma vítima do desenvolvimento?
- Como a conservação pode atrair uma percentagem maior de investimentos ambientais africanos e globais?
A participação do BIOFUND, no evento, será uma ocasião para alargar a sua rede de parceiros e de financiamento para os seus programas , em particular para o seu Programa de Liderança para a Conservação – PLCM.
Para mais informações sobre a conferencia consulte o link https://africanleadershipuniversity.swoogo.com/bcc_2019/274277
V Edição da maior Exposição da Biodiversidade ficará na memória dos residentes de Manica
Quase 4000 pessoas tiveram acesso a V edição da maior amostra da biodiversidade de Moçambique, entre os dias 8 e 17 de Agosto de 2019, na cidade Chimoio, província de Manica, um evento visitado por Sua Excelência o Presidente da República Filipe Jacinto Nyusi, e realizado em sinergia com os jogos escolares.
Durante a visita, o Chefe de Estado desafiou a BIOFUND a sistematizar os conteúdos da biodiversidade de Moçambique e transformar os ricos conteúdos da exposição num livro. Trata-se da exposição intitulada a “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável” que compreende uma exposição multimédia, uma feira, palestras, sessões de filmes, entre outras actividades de educação ambiental.
Este ano, a exposição multimédia teve lugar na Universidade Católica de Moçambique, cidade de Chimoio, delegação de Manica, foi composta por 84 painéis ilustrando diferentes ecossistemas e espécies, complementada por uma exibição de cerca de 32 filmes relacionados com a biodiversidade de Moçambique.
“A visita à exposição foi uma oportunidade impar para complementar os meus conhecimentos sobre a rica biodiversidade de Manica e de Moçambique no global, com particular destaque para algumas espécies endémicas de flora” afirmou Chilasse Salvador Fernandes, jovem formado em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia, pelo Instituto Superior de Manica.
O evento também contou com uma Feira que teve a participação de 27 expositores, entre organizações ligadas à conservação, instituições de ensino, empresas privadas, Governo, projectos e artesãos locais que mostraram o melhor dos seus trabalhos e iniciativas, entre os dias 8 e 10 de Agosto.
O primeiro dia de actividade foi marcado por uma sessão, no período matinal, que incluiu um fórum com o título “Exploração Mineira e Poluição das Águas: Desafios e Soluções” que contou com a participação de 257 pessoas. O sucesso deste evento foi tão evidente que, segundo a organização do evento, vários parceiros da BIOFUND tem solicitado que o mesmo se repita em Maputo.
Ainda no primeiro dia, a sessão da tarde ficou marcada pela apresentação, feita por representantes da Reserva Nacional de Chimanimani, Fauna & Flora International e Parque Nacional de Gorongosa, dos resultados de estudos sobre “A Conservação da Biodiversidade e Identificação de Novas Espécies na Reserva Nacional de Chimanimani”. É de assinalar ainda o lançamento do Mapa das Artes de Manica, produzido pelo Cine Group com apoio da BIOFUND, que estájá disponível nos principais locais turísticos da cidade.
O período de 10 a 17 de Agosto, para além de um Festival de Educação Ambiental na Escola Secundária de Sussudenga, distrito de Sussundenga, que movimentou cerca de 1.200 pessoas, englobou a realização de palestras de educação ambiental em parceria com a ANAC, FNDS e EcoMicaia na universidade UniZambeze e nos centros de acomodação dos jogos escolares: Lar de Bagamoio, Instituto de Formação de Professores – Chibata e Instituto Agrário de Chimoio.Como parte integrante do programa dos jogos escolares, os desportistas fizeram uma visita guiada à exposição no dia 15 de Agosto.
Por seu turno, segundo a Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane, a exposição é de tal relevância que representa uma oportunidade clara para estudar-se modos de inclusão dos conteúdo da mesma ao nível das salas de aula, tendo incentivado a BIOFUND a continuar a impulsionar estas discussões.
A BIOFUND contou com a colaboração do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Governo Provincial de Manica, Conselho Autárquico de Chimoio, Conselho Autárquico de Sussundenga, Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Sussudenga (SDEJTS), instituições de ensino, sector empresarial e organizações não governamentais.
Esta edição, teve a particularidade de incluir, no dia 9 de Agosto, o lançamento da campanha contra a caça furtiva, assinalada pelo filme “Elephant Defender”, produzido pela ANAC.
Moçambique participa na 18ª Conferência da Convenção Sobre o Comércio Internacional de espécies de Fauna e Flora ameaçadas de extinção

Está a decorrer até dia 28 do presente mês, em Genebra, Suíça, a 18ª Conferência da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção (CITES)
A Conferência das Partes da convenção CITES é a mais alta reunião de decisão política sobre os Processos de Conservação e Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção, e espera-se que sejam tomadas diversas decisões e resoluções sobre questões ligadas a conservação, nomeadamente: exploração sustentável e comércio internacional de espécies de fauna e floras selvagens, incluindo a coordenação de esforços no combate aos crimes contra as mesmas espécies.
“A CITES é uma ferramenta poderosa para garantir a sustentabilidade no uso de recursos de vida selvagem e responder à rápida perda de biodiversidade – frequentemente chamada de sexta crise de extinção – ao prevenir e reverter o declínio nas populações de animais selvagens. A conferência deste ano se concentrará no fortalecimento das normas e padrões existentes, ao mesmo tempo em que estenderá os benefícios do regime da CITES à plantas e animais ameaçados pela atividade humana”, disse a secretária-geral da CITES, Ivonne Higuero.
A participação de Moçambique está a ser liderada pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) através da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
Lançado Mapa que promove lugares turísticos, culturais e a biodiversidade de Manica
Uma edição especial do Mapa das Artes, indicando vários pontos turísticos e culturais, bem como aspectos sobre a biodiversidade da província de Manica, foi lançada na cidade de Chimoio, durante a realização da V Edição da Maior Exposição de Biodiversidade Moçambicana, sob o lema “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”.
Mostrando que Manica é muito mais que Cabeça-de-Velho e Serra do Vumba, o Mapa das Artes, produzido pelo Cine Group Moçambique com o apoio da Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND), permite fazer uma viagem pelos lugares culturais e turísticos de Manica, interligados com aspectos de biodiversidade, ajudando a descobrir sabores e segredos ancestrais preservados ao longo do tempo.
Editado pela primeira vez em 2017, com pontos turísticos de Maputo, o Mapa das Artes circula e é detentor de uma rica diversidade cultural. Em 2018 pela primeira vez com a parceria da BIOFUND, a plataforma mostrou lugares da Província de Inhambane, integrando a biodiversidade ao cartaz turístico de Moçambique.
Com o lançamento desta edição sobre Manica, o diretor do Mapa das Artes, Gabriel Borges, diz ser uma grande conquista para o país, pois o veículo permite maior divulgação do potencial turístico e cultural.
“Olhamos para o Mapa das Artes como uma forma de fazer com que Moçambique seja cada vez mais conhecido em termos culturais e turísticos, e esta edição especial de Manica retrata um pouco sobre a biodiversidade e áreas de conservação daquela região.”
O Mapa das Artes é um guia que retrata o potencial turístico e cultural das províncias em que está presente. Para além de estar disponível em formato físico e gratuito, esta agenda cultural existe, também, em formato digital, podendo ser acessado pelo site https://www.mapadasartes.co.mz
Além da Cine Group Moçambique e da BIOFUND, o Mapa das Artes de Manica contou com o apoio do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), Fauna e Flora Internacional, ANAC e Linhas Aéreas de Moçambique.
A Biodiversidade em Moçambique - O Presidente Filipe Nyusi Inaugura a V Edição da Exposição da BIOFUND
O Presidente da República de Moçambique, inaugurou no Chimoio a V edição anual da exposição “A BIODIVERSIDADE EM MOÇAMBIQUE” e felicitou a BIOFUND por esta iniciativa, que mostra, especialmente às gerações mais jovens, a necessidade de preservar a natureza para garantir o futuro da humanidade.
O Chefe de Estado visitou os 90 painéis expostos no anfiteatro da Universidade Católica de Moçambique, e conversou com mais de duas dezenas de expositores presentes na feira sobre actividades ligadas à conservação que acompanha a exposição, encorajando-os a prosseguirem e expandirem o seu trabalho. O Chefe de Estado assistiu ainda à exibição do filme Elephant defenders, assinalando o lançamento de uma campanha internacional contra a caça furtiva, promovida pela ANAC.
Com o sub-título “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável“ a Exposição tem como objectivo sensibilizar a sociedade e, em particular as novas gerações, sobre a importância da biodiversidade em Moçambique. A exposição dá particular enfoque à província de Manica e a paisagem da Reserva Nacional de Chimanimani, conhecida pelo endemismo de várias espécies de flora e fauna.
A exposição estará patente no anfiteatro da UCM até o dia 17 de Agosto e conta ainda com a exibição em salas anexas de 32 documentários sobre abiodiversidade do país. Paralelamente, estão a decorrer várias palestras sobre temas ambiental nos centros de acomodação dos estudantes que participam na XIV edição dos jogos escolares.
A visita do Chefe de Estado foi precedida (no dia 8 de Agosto) por um fórum de debate, que contou com a presença do Vice-Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Armindo Nuvunga. O fórum serviu para aflorar a problemática da exploração mineira e poluição de sistemas aquáticos na província de Manica, com destaque para mineração artesanal de ouro que, muitas vezes, causa consequências nefastas para biodiversidade, sobretudo, devido a contaminação dos rios com mercúrio. Ainda neste fórum, foram apresentados os resultados do maior levantamento biológico de fauna e flora da Reserva Nacional de Chimanimani, palestra realizada por jovens estudantes de mestrado do Parque Nacional da Gorongosa e o administrador da Reserva Nacional de Chimanimani.
Ainda no âmbito da Exposição de biodiversidade no dia 10 de Agosto foi realizado um evento de educação ambiental na Escola Secundária de Sussundenga, em parceria com a Reserva Nacional de Chimanimani, Governo distrital, FNDS/Mozbio 2, Fauna e Flora Internacional, EcoMicaia e a Associação Gonazololo, evento este que abarcou cerca de 1200 estudantes e residentes da vila de Sussundenga.
Esta actividade, integrou palestras, concursos de desenho, projecção de filmes, jogos de educativos, reciclagem de papel, plástico e metais, entre outras actividades. Foram premiados, estudantes que se destacaram nas actividades de desenho, poesia e reciclagem. Neste dia, foi lançado o projecto de plantio de 500 árvores no distrito de Sussundenga.
Estima-se que até ao final do quarto dia da Exposição de Biodiversidade, mais de 2500 pessoas terão participado no evento, incluindo visitantes provenientes de outros pontos do País.
Em memória de Claudia Sobrevila
A BIOFUND recebeu com grande tristeza a notícia do falecimento da senhora Cláudia Sobrevila do Banco Mundial. A Cláudia era grande amiga de Moçambique e da BIOFUND, e foi essencial no apoio, encorajamento, e aconselhamento da instituição nos seus primeiros e mais críticos momentos. Não seriamos a instituição que somos hoje, se não tivéssemos tido o seu suporte. Claudia será sempre lembrada com saudade. Endereçamos os nossos pêsames à família imediata, como também à família alargada verdadeiramente global.
Obrigada
Exposição de Biodiversidade: Fórum sobre Exploração Mineira e Poluição

Exploração Mineira e Poluição das Águas , foi o tema do fórum realizado esta quinta-feira, dia 08 de Agosto, na Universidade Católica, delegação de Manica, no contexto da V edição da Exposição de Biodiversidade de Moçambique, com o título A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável (consulte aqui o programa detalhado desta actividade).
O evento contou com a presença de Sua Excelência Vice–Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Armindo Nuvunga, que destacou a relevância do evento para formação dos jovens. Por seu turno, apelou a participação massiva no evento, ao longo dos 10 dias, dos cerca de 2000 estudantes que integram a XIV edição dos jogos escolares a decorrer, simultaneamente, em Chimoio.
As apresentações foram precedidas de um filme que abordou a problemática da mineração do ouro em Moçambique, que tal como as diferentes apresentações do fórum, destacou questões como a degradação de solos e da paisagem, a poluição e assoreamento dos rios e riachos, o trabalho infantil, entre outros aspectos nefastos.
Isidro Manuel (PhD), geólogo e professor associado (UEM), membro do painel, destacou os impactos negativos da mineração informal e a necessidade de se formalizar a actividade de mineração artesanal, por forma a fortalecer as acções de coordenação, legalização, reforço do conceito de áreas designadas e o uso de boas práticas, por forma a minimizar o impacto dos danos que esta actividade pode causar ao meio ambiente.
O evento contou com a contribuição de outros especialistas moçambicanos, com destaque para o painel que, igualmente, incluiu: Tomás Muacanhia, UniZambeze; Dinis Juízo (PhD), Professor Associado – Hidrologia e Gestão de Recursos Hídricos (UEM) e Dr. Joaquim Langa, representante do ITC-F.
Entretanto, no dia 10 de Agosto, tem início um ciclo de palestras (consulte o programa) que vão decorrer ao longo de toda a semana, entre os dias 10 e 17 de Agosto.
Simultaneamente, estão agendadas outras iniciativas de educação ambiental, com destaque para o evento previsto para ocorrer em Sussundenga (víde o programa detalhado do evento)
BIOFUND lança o Primeiro Concurso para Subvenções de Pesquisa ligadas à Conservação da Biodiversidade em Moçambique

Está a decorrer até o dia 30 de Agosto, o primeiro concurso de subvenções de pesquisa para a elaboração de trabalhos de fim de curso para os níveis académicos de Licenciatura e de Mestrado, em áreas multidisciplinares que estejam directamente ligadas às necessidades concretas das Áreas de Conservação, previamente selecionadas.
Esta iniciativa piloto irá cobrir temas de investigação prioritários nas áreas de conservação, nomeadamente a Reserva Especial de Maputo, Parque Nacional do Zinave, Parque Nacional do Limpopo, Parque Nacional da Gorongosa e a Zona de Protecção Total do Cabo de São Sebastião.
O concurso foi lançado no contexto do Programa de Liderança para Conservação de Moçambique (PLCM) que visa entre outros motivar e atrair jovens estudantes para o sistema de conservação.
Os candidatos interessados poderão obter os termos de referência através do site da BIOFUND (https://www.biofund.org.mz/projects/programa-de-lideranca-para-a-conservacao-de-mocambique-plcm/).
As candidaturas deverão ser submetidas por via do seguinte endereço electrónico: plcm@biofund.org.mz
Para mais informações sobre o PLCM queira, por favor, consultar a nossa página Web: https://www.biofund.org.mz/projects/programa-de-lideranca-para-a-conservacao-de-mocambique-plcm/
V Edição da Maior Exposição de Biodiversidade Moçambicana Terá Lugar Durante os Jogos Escolares
Tem lugar entre os o dias 8 e 17 de Agosto, na cidade de Chimoio, a maior exposição sobre a biodiversidade moçambicana, um evento organizado pela BIOFUND, com o título “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”. O objectivo do certame é difundir informação sobre a rica biodiversidade de Moçambique, com particular incidência, desta feita, para a província de Manica.
A abertura oficial da exposição será feita por Sua Excelência o Presidente Filipe Nyussi, no dia 9 de Agosto, na Universidade Católica de Moçambique – Delegação de Manica.
Este evento engloba também um fórum de discussão e debate sobre a conservação da biodiversidade e uma feira em que os parceiros locais da conservação terão a oportunidade de divulgar os seus projectos e realizações, mostrando os desafios que enfrentam no seu quotidiano.
Trata-se da quinta edição de um evento itinerante que, depois de ter sido lançado em Maputo, em 2015, em 2016 escalou a província de Gaza, seguindo-se-lhe, em 2017, a província da Zambézia e, em 2018, a de Inhambane.
Troca de Experiências entre Moçambique e Madagáscar sobre a Implementação dos Contrabalanços

A BIOFUND no âmbito do Projecto Mozbio 2 em parceria com o Projecto COMBO e o Governo de Madagáscar realizou entre os dias 7 e 14 de Julho de 2019, nas cidades de Andasibe e Antananarivo, em Madagáscar, uma visita de troca de experiências entre Moçambique e Madagáscar sobre a implementação dos Contrabalanços de Biodiversidade com o objectivo de alcançar a “nenhuma perda líquida de biodiversidade ao nível dos projectos de desenvolvimento”.
Os contrabalanços de biodiversidade são medidas que visam garantir a compensação de todos os impactos ambientais negativos que eventualmente resultam de projectos de desenvolvimento, particularmente do caso da indústria extractiva.
A visita de troca de experiências de 7 dias à Madagáscar teve como principal objectivo visitar a mina de Ambatovy e promover a troca de experiências e conhecimento entre os representantes dos países representados. Estiveram presentes nesta visita cerca de 25 participantes entre membros do governo do sector ambiental, áreas de conservação, mineração e petróleos, fundos ambientais privados e públicos e sector privado.
Actualmente Madagáscar é um dos países africanos com mais experiência na implementação de contrabalanços de biodiversidade, pois, possui projectos de contrabalanços de biodiversidade implementados voluntariamente pelas duas principais mineradoras do país, a Ambatovy (uma das maiores mineradoras de grande tonelagem e de longa vida para a exploração de níquel e cobalto, na África Subsaariana e na região do Oceano Índico) e Qit Madagascar Mineral – QMM (exploração de ilmenita e zircão a partir da extração de areias pesadas com um plano operacional de 40 anos).
A troca de experiências contou com várias sessões de trabalho incluindo workshops sobre Governança, Política e Lei para minimizar o impacto sobre a biodiversidade na África: presente e futuro, discussão sobre os objectivos do projecto COMBO, implementação da hierarquia de mitigação em Madagascar: visita de campo a mina de Ambatovy, discussão sobre as directrizes para implementação da hierarquia de mitigação: caso de Moçambique e mecanismos de colaboração e financiamento para implementação dos contrabalanços de biodiversidade.
Esta acção enquadra-se nos objectivos do Projecto COMBO para fortalecer os Governos, o sector privado e sociedade civil em Moçambique, Madagáscar, Uganda e Guiné no apoio as políticas e capacidade de cada país de conciliar o desenvolvimento económico, conservação da biodiversidade e serviços ecossistémicos. Neste âmbito a BIOFUND e o Projecto COMBO têm colaborado para a promoção do intercâmbio entre os países implementadores do Projecto COMBO e da hierarquia de mitigação, com destaque para troca de experiências, no passado mês de Fevereiro, realizada em Moçambique entre os fundos ambientais de Moçambique, Madagáscar e Uganda e representantes do Governo de Moçambique e Madagáscar sobre a temática dos contrabalanços de biodiversidade.
Esta visita culminou com o reconhecimento da relevância de acções de troca de experiências na promoção do conhecimento e consolidação das lições aprendidas sobre a implementação deste conceito no contexto de cada país. Nesta reunião foi enfatizada a relevância do Projecto COMBO bem como o papel dos fundos ambientais no financiamento e monitoria de projectos de contrabalanços de biodiversidade, exemplo já em vigor em Madagáscar.
As iniciativas de troca de experiências acima mencionadas encontram-se alinhadas com as recomendações do CAFÉ – Consórcio de Fundos Africanos para o Meio Ambiente onde os países que exploram esquemas de contrabalanços devem promover oportunidades de treinamento e aprendizagem para fortalecer colaboração entre os Fundos Ambientais através desta rede.
Dia Internacional para Conservação do Ecossistema de Mangal

Comemora-se em todo mundo a 26 de Julho o Dia Mundial para Conservação do Ecossistema de Mangal. De acordo com a UNESCO, estima-se que, a cobertura do mangal a nível mundial, terá reduzido à metade nos últimos 40 anos devido ao desenvolvimento costeiro e o impacto das mudanças climáticas.
As florestas de mangal são um ecossistema costeiro de transição entre o ambiente terrestre e marinho que possui adaptações específicas para responder às condições extremas de salinidade, ventos e ciclo de marés para as quais encontram-se continuamente expostos.
Este ecossistema representa a base para a vida costeira e marinha, os mangais são uma peça-chave para o combate a mudanças climáticas, contribuindo no controle do clima através do sequestro de carbono, purificação da água e ar. Actuam contra fenómenos naturais como ciclones, erosão costeira, cheias, aumento do nível do mar, minimizando impactos dando estabilidade e protecção às zonas costeiras. E, para além de fornecer recursos madeireiros importantes para a vida das comunidades, são a base para produção de medicamentos, e berçário para diversas espécies marinhas como peixes, caranguejo e camarão, consideradas cruciais para a dieta alimentar das comunidades costeiras, economia do país e para o equilíbrio dos oceanos.
Apesar da sua importância, o valor das florestas de mangais ainda é pouco conhecido, colocando-os sob grande vulnerabilidade não só pelo impacto das mudanças climáticas mas pelo grande desenvolvimento económico costeiro global.
O dia mundial para a conservação do ecossistema de mangal leva a reflexão sobre o crescente desenvolvimento costeiro e a necessidade de realizar uma activa advocacia para reforçar a governação dos mangais, a partir da prática de conservação, preservação, gestão sustentável bem como a conscientização das comunidades acerca da sua importância e valor.
Moçambique possui um papel relevante a desempenhar no que concerne a conservação dos mangais considerando o facto de que pelo menos 2/3 da sua população vive na zona costeira e por possuir a 3ª maior extensão de mangal de Africa e a 13ª maior cobertura global.
A BIOFUND reconhece que os mangais são ecossistemas únicos e vulneráveis e junta-se as comemorações das Nações Unidas do Dia Internacional dos Mangais para a aumentar o conhecimento sobre a sua importância e procurar soluções sustentáveis para a sua gestão e conservação.
Regulamento de Gestão, Protecção e Uso Sustentável da Avifauna em Preparação

O Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, através da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), em parceira com o Projecto SPEED+, da USAID, encontra-se em fase de preparação da Proposta do Regulamento Regulamento de Gestão, Protecção e Uso Sustentável da Avifauna.
Tendo em atenção a pertinência do instrumento jurídico e de forma a submetê-lo ao processo de participação pública, pela presente convida-se a todas as partes interessadas a participar numa reunião de audiência pública destinada a apresentar o conteúdo da Proposta do Regulamento, e obter as contribuições do público para a finalização do mesmo.
A Reunião de Audiência Pública vai realizar-se às 9:00 horas no dia 13 de Agosto de 2019, no local por anunciar.
O Esboço do Regulamento, pode ser acedido nas seguintes páginas da Web:
Os comentários e observações podem ser enviados até o dia 16 de Agosto de 2019 para o seguintes endereços de correio electrónico:
Fórum Destaca Alguns dos Maiores Desafios da Maior Área de Conservação Marinha de Moçambique
Este foi um dos resultados do fórum realizado no passado dia 18 de Junho, sobre “As Maravilhas e Desafios da Maior Área de Conservação Marinha de Moçambique”, no âmbito da Assembleia Geral da BIOFUND, que teve lugar no Montebelo Indy Maputo Congress, Maputo.
O Fórum teve como perspectiva trocar experiências sobre os esforços de conservação realizados nesta área de protecção ambiental, debater sobre os vários desafios que se colocam a sua gestão, particularmente associada ao crescente desenvolvimento económico na região, e explorar sinergias para promoção de um desenvolvimento sustentável.
O evento contou com representantes de entidades financeiras, membros do governo, sociedade civil, academia, comunidades locais, sector privado e media.
Durante o debate foram destacados aspetos relacionados com a dinâmica do funcionamento da APAIPS, com destaque para alguns problemas que esta área de protecção tem enfrentado, nomeadamente: o desflorestamento do mangal devido a factores antropogénicos; a actividade de mineração que tem alterado as condições ambientais, desencadeando e contribuindo para diversos problemas ambientais que alteram o equilíbrio ao meio ambiente marinho; a não existência de uma estrutura administrativa; e a possível ocorrência de branqueamento dos corais.
Por outro lado, Mateus Mutemba, Director da ANAC, um dos convidados do painel, referenciou que “o presente momento é um marco muito importante, no arranque de um novo trabalho entre diferentes actores, visando uma gestão efectiva, que começou com a contratação e apresentação da administradora da APAIPS aos parceiros nas províncias de Zambézia e Nampula. A partir desse momento estão sendo criadas condições para coordenação e aproveitamento de oportunidades para um desenvolvimento, que considere as diferentes formas de recursos existentes na referida área de protecção”.
A seguir encontre os temas e links das apresentações do fórum incluindo um vídeo:

Ricardina Matusse – Administradora da APAIPS

Envolvimento comunitário nas iniciativas de conservação da biodiversidade da APAIPS
Domingos Almeida, Associação de Pescadores Artesanais de Pebane, APAPE
Junho, o Mês de Celebração dos Oceanos
Sob o Lema das Nações Unidas do Dia Internacional dos Oceanos – Não à Poluição Marinha, no passado dia 8 de Junho, a BIOFUND em parceria com o Museu das Pescas e o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP) realizou várias acções de educação ambiental sobre a importância da biodiversidade costeira e marinha para a vida dos seres vivos.
Os oceanos constituem cerca de dois terços da superfície terrestre e contribuem de forma imprescindível não somente para o homem, mas para todo o planeta.
– A poluição marinha é actualmente um grande perigo para os oceanos e coloca em perigo a sobrevivência de várias espécies marinhas, incluindo os gigantes marinhos, como é o caso da raia-manta, tartaruga marinha, dugongo, golfinho, baleias e o tubarão baleia – disse Narci Nuro de Premegi, Secretário Permanente do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas.
A BIOFUND através da sua Exposição de Biodiversidade sobre a biodiversidade marinha, costeira e aquática ilustrada em vários painéis, fotografias sobre pesca sustentável, palestras sobre a importância dos mangais na mitigação do impacto da poluição costeira nos oceanos sensibilizou mais 500 estudantes do ensino primário e superior da cidade de Maputo.
Nesta data foi também enfatizada a importância das florestas de mangal na mitigação dos impactos da poluição costeira e foram discutidos os vários desafios como as mudanças climáticas, crescimento demográfico, degradação do ambiente marinho, perda da biodiversidade, poluição e proliferação do lixo plástico que requerem uma urgente intervenção do homem para que se possa assegurar a saúde dos oceanos e a manutenção dos recursos para geração actual, bem como, para as vindouras.
Esta celebração, decorre num momento em que a BIOFUND prepara-se para levar a cabo, no próximo mês de Agosto de 2019, em Chimoio, a quinta edição da maior exposição de biodiversidade em Moçambique, que almeja uma participação de mais de 5000 visitantes, intitulada: “A Cultura da Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”
Maputo acolheu a VII Assembleia Geral da Fundação para a Conservação da Biodiversidade - BIOFUND
Teve lugar na cidade de Maputo a VII Assembleia Geral da Fundação para a Conservação da Biodiversidade – BIOFUND. O evento realizou-se no dia 18 de Junho de 2019, sob a presidência do Professor Doutor Lourenço do Rosário, com a presença de mais de 50 representantes de instituições governamentais e não governamentais ligadas ao sector da conservação. Durante a sessão, os membros deste órgão aprovaram o relatório de actividades e contas de 2018, assim como o plano e orçamento para 2019.
Nestas apresentações destacaram-se i) o crescimento da fundação e assunção de maiores responsabilidades em novos projectos como o Mozbio 2 (com financiamento do Banco Mundial), onde se inclui a implementação do Programa de liderança para a conservação; ii) a contribuição da BIOFUND para o estabelecimento de procedimentos para a implementação de contrabalanços de biodiversidade; iii) o crescimento do seu capital de investimento; iv) a duplicação do volume de desembolsos da BIOFUND (cerca de 2 milhões de USD desembolsados em 2018) e o apoio a mais de metade dos parques e reservas de Moçambique.
“Este momento é muito importante para nós, pois é possível fazer uma análise e avaliação do nosso trabalho, o nível de execução das nossas actividades para além de trocarmos ideias sobre o caminho que queremos seguir. Estamos felizes pois a nossa instituição ajuda a reforçar a consciência e importância da biodiversidade para o país. Estamos em crescimento, o impacto das nossas actividades é visível, por isso, queremos reforçar a ideia de que a Fundação para Conservação da Biodiversidade – BIOFUND é um pilar importante no desenvolvimento sustentável de Moçambique” de acordo com a directora de programas, Alexandra Jorge.
VII Assembleia Geral da BIOFUND: Fórum de debate sobre a maior Área de Conservação Marinha do País

Tem lugar no próximo dia 18 de Junho, no Montebelo Indy Maputo Congress, a VII Assembleia Geral da BIOFUND, e este ano, o tema do fórum subsequente, com início às 17h00, será “As Maravilhas e Desafios da Maior Área de Conservação Marinha do País”.
A Área de Protecção Ambiental do Arquipélago das Ilhas Primeiras e Segundas (APAIPS), estende-se por uma superfície de aproximadamente 1.040.926 ha, ao longo de uma faixa terrestre de 205 km, abarcando as províncias de Nampula e Zambeze. Possui áreas estuarinas, ricas em florestas de mangal, corais, recursos pesqueiros e várias espécies endémicas de fauna e flora, como por exemplo a Icuria dunensis, que lhe conferem um potencial ecológico e socioeconómico colossal.
Reconhecendo este valor, a BIOFUND propõe-se a realizar um fórum de divulgação que deverá contar com a participação de vários especialistas que têm trabalhado e estudado a APAIPS e uma exposição aberta ao público em geral.
Novo Programa de biodiversidade para a Reserva de Gilé, APAIPS e Monte Mabu

Foi assinado no final do primeiro trimestre do ano 2019, um acordo geral de financiamento abrangente entre a União Europeia e Governo de Moçambique, incluindo o projecto “Promove Biodiversidade”, prevendo um desembolso de cerca de 13 milhões de Euros. A BIOFUND vai gerir a execução de cerca de 10.2 milhões de Euros e 2.8 milhões de Euros serão geridos pelo Governo de Moçambique através da Administração Nacional das Áreas de Conservação.
O Projecto Promove Biodiversidade vai ser implementado entre o período de 2019 a 2024 tendo em perspectiva a proteção da biodiversidade e melhoria dos meios de subsistência das comunidades rurais, através da gestão sustentável dos recursos naturais. Será ainda providenciado apoio a pesquisas e estudos direccionados para a gestão de recursos naturais.
Este projecto vai cobrir 3 áreas geográficas nas províncias da Zambézia e Nampula nomeadamente: o monte Mabu, a Reserva Nacional do Gilé e a Área Protegida das Ilhas Primeiras e Segundas (APAIPS). Estas áreas foram selecionadas devido à sua rica biodiversidade e grande densidade populacional, visto que são zonas onde os recursos se encontram sob pressão por parte das comunidades locais.
O Projecto representa, igualmente, uma expansão geográfica para áreas formalmente fora do sistema nacional das áreas de conservação, com destaque para o monte Mabu.
Para a BIOFUND “Este projecto agrega um factor inovador, no que diz respeito a execução de projectos tipicamente financiados por esta Instituição, uma vez que vai financiar aspectos como o desenvolvimento de infraestruturas de base e investigação” afirmou Hilario Patricio, Coordenador do Projecto.
A BIOFUND é uma entidade privada, com estatuto de utilidade pública, vocacionada para o financiamento sustentável da conservação da biodiversidade em Moçambique.
Mais detalhes disponíveis no site: biofund.org.mz/biblioteca_virtual
BIOFUND em Destaque na Conferência Internacional Crescendo Azul em Maputo
Moçambique foi palco da Conferência Internacional Crescendo Azul promovida pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas (MIMAIP) entre os dias 23 e 25 de Maio passado, tendo-se destacado a BIOFUND com uma participação multidisciplinar.
A conferência teve como objectivo promover uma reflexão sobre a gestão dos recursos marinhos e costeiros, providenciar auxílio na tomada de decisões e definição de acções para a materialização de uma visão comum para o desenvolvimento sustentável dos oceanos.
A BIOFUND teve o apoio do seu Programa de Contrabalanços financiando pelo CPI/USAID, e participou em vários momentos desta conferência com o tema “Juntos pela Valorização da biodiversidade Marinha e costeira de Moçambique”. A participação incluiu um debate no Painel de Alto Nível, uma palestra sobre a importância do mangal no combate a poluição marinha e costeira e um stand com exibição da biodiversidade marinha em Moçambique.
O evento contou com a participação de mais de 500 representantes de Instituições bilaterais, multilaterais, instituições do governo, organizações não governamentais, académia, representantes das comunidades e media ao nível nacional e internacional contando com a participação de S.Excia Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, de S.Excia Presidente das Seicheles, Danny Faure, e entre outros representantes da região.
O Presidente do Conselho de Administração da BIOFUND, Dr. Abdul Magid Osman na sua participação no Painel de Alto Nível ressaltou os vários aspectos relacionados com a gestão do ambiente marinho em Moçambique e a necessidade de promover um desenvolvimento sustentável baseado na importância dos ecossistemas que possa promover o bem-estar das comunidades.
Ainda no âmbito deste evento, nos dias 24 e 25 de Maio realizou-se no Museu das Pescas, uma palestra sobre a importância dos mangais na vida dos seres vivos orientada por técnicos da BIOFUND com a finalidade de sensibilizar os jovens estudantes sobre a importância dos mangais na manutenção do equilíbrio ecológico das cidades e da vida dos seres vivos, e esteve patente neste Museu uma exposição de biodiversidade marinha ilustrada através de painéis de exposição e fotografias que representavam a pesca sustentável.
Em parceria com a Universidade Eduardo Mondlane, Faculdade de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Marinha, estudantes do 4º ano guiaram os visitantes que se fizeram presentes na exposição a um passeio incrível de biodiversidade marinha, aquática e costeira de Moçambique.
Esta conferência enquadra-se nas acções previstas pela BIOFUND no âmbito do seu Plano Estratégico e nos seus programas com vista à sensibilização da sociedade civil sobre a urgente necessidade de harmonizar o desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade com particular enfoque para as áreas de conservação em Moçambique.
A BIOFUND contou com o apoio do fotógrafo Pedro Ferreira (www.ferreirasphotography.com) para a exposição fotográfica sobre a vida marinha patente no stand do Centro de Conferências Joaquim Chissano e o Educador Ambiental e fotógrafo Mário Ngonga que colaborou nas palestras realizadas no Museu das Pescas e na sessão fotográfica sobre pesca sustentável.
Dia Mundial do Ambiente

Celebra-se hoje, dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente . Trata-se do principal veículo das Nações Unidas para incentivar a consciencialização e a acção para a proteção do meio ambiente. Realizado pela primeira vez em 1974, tem sido uma campanha emblemática para aumentar a sensibilização sobre questões ambientais emergentes, como poluição marinha, superpopulação humana e aquecimento global, até o consumo sustentável e o crime contra a vida selvagem. O Dia Mundial do Ambiente cresceu e tornou-se numa plataforma global para o alcance do público, com participação de mais de 143 países anualmente.
A cada ano, o WED tem um novo tema que visa chamar atenção e criar consciência sobre um assunto ambiental crítico, que adoptado e defendido por grandes corporações, ONGs, comunidades, governos e celebridades de todo o mundo com o objectivo de defender causas ambientais. Este ano, o tema escolhido é: “Poluição do Ar”.
A BIOFUND assinala esta data, igualmente, no contexto da celebração do Dia dos Oceanos com uma exposição no Museu das Pescas, a decorrer até o dia 8 de Junho.
Para mais informações: https://www.unenvironment.org/news-and-stories
BIOFUND participa na Conferência Internacional “Crescendo Azul” 2019

A BIOFUND irá participar na conferência “Crescendo Azul”, organizada pelo Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, entre os dias 23 e 25 de Maio, do ano em curso, no Centro de Conferências Joaquim Chissano e no Museu das Pescas, na cidade de Maputo.
A iniciativa do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, tem por objectivo promover a integração do desenvolvimento das economias do mar no âmbito da Economia Azul sustentável, tendo em conta o conhecimento científico e tecnológico robusto.
Por sua vez, a BIOFUND, nos dias 24 e 25 de Maio, proporcionará uma viagem ao mundo oceânico, através de uma exposição atinente a biodiversidade marinha. “Juntos pela Valorização dos Recursos Pesqueiros e Marinhos em Moçambique”, é o tema que será ilustrado em painéis e fotografias que retratam a pesca sustentável e a importância dos mangais, entre outros aspectos. A temática será também abordada no Centro de Conferências Joaquim Chissano, nos dias 23 e 24 de Maio.
A BIOFUND tem como objetivo de levar os visitantes a uma reflexão sobre a pressão que o ecossistema marinho vem sofrendo por conta das actividades humanas, que afectam directamente os oceanos. A exposição terá maior enfoque para riqueza da biodiversidade subaquática em Moçambique, riqueza esta que deve ser protegida pela sua relevância na vida das pessoas e dos ecossistemas.
A Conferência terá como tema “Exploração Sustentável e Compartilhada do Oceano”, estando agendadas secções de debates em torno de vários tópicos, com destaque para temas como Governação e Sustentabilidade do Oceano;
Simultaneamente as actividades referidas no parágrafo acima, no anfiteatro do Museu das Pescas, está agendada uma exibição de filmes com temas ligados aos ecossistemas marinhos, com a finalidade de alertar o público da importância da preservação dos oceanos.
A BIOFUND comemora o dia mundial da água e o lançamento da biblioteca virtual de biodiversidade de Moçambique
A BIOFUND em parceria com a Universidade Pedagógica (UP), realizou no dia 22 de Março, Dia Mundial da Água, um debate sobre a gestão da água no meio urbano em Moçambique, com objectivo de aumentar a consciência dos jovens sobre a importância deste recurso natural indispensável à vida de todos os seres vivos.
O evento teve lugar na Faculdade de Ciências e Filosofia do Campus Universitário de Lhanguene da Universidade Pedagógica e reuniu cerca de 200 estudantes, docentes, instituições públicas, privadas, sociedade civil e media.
Sob o lema das Nações Unidas para o ano de 2019 Quem quer que você seja, onde quer que você esteja, a água é o seu direito humano, a palestra ministrada pelo Professor Gustavo Dgedge – docente da UP, ressaltou que a gestão da água é um desafio permanente e que todos temos um papel a desempenhar no que concerne o uso sustentável deste recurso.
Durante a sua palestra o professor Dgedge reiterou que a catástrofe ambiental que o centro do país está a enfrentar remete a uma reflexão profunda sobre a gestão integrada dos recursos hídricos e deve ser uma prioridade da agenda de desenvolvimento do país.
Ainda nesta ocasião, a BIOFUND realizou o lançamento oficial da sua Biblioteca Virtual: uma plataforma online que dá acesso a mais de 2200 entradas: relatórios de estudos, artigos científicos, materiais educacionais, mapas e arquivos digitais sobre a biodiversidade de Moçambique.
Esta iniciativa é parte do esforço da BIOFUND para a promoção do conhecimento e o aumento da consciência ambiental da sociedade e contou com o apoio de parceiros como o Counterpart International/USAID e o Projecto COMBO/WCS.
Para mais detalhes acesse a Biblioteca Virtual em: https://www.biofund.org.mz/biblioteca_virtual/
A BIOFUND e o Projecto COMBO promovem reunião de troca de experiências entre Fundos Ambientais de Madagáscar, Moçambique e Uganda sobre os contrabalanços de biodiversidade
A BIOFUND em parceria com o Projecto COMBO realizou entre 18 e 20 de Fevereiro de 2019 na Cidade de Maputo, Moçambique uma reunião de troca de experiências e partilha de conhecimento entre Fundos Ambientais de Madagáscar, Uganda e Moçambique, membros do consórcio de fundos ambientais africanos (CAFÉ) sobre os contrabalanços de biodiversidade como um mecanismo para harmonizar o desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade em África.
Os contrabalanços de biodiversidade são medidas que visam garantir a compensação de todos os impactos ambientais negativos que eventualmente resultam de projectos de desenvolvimento como é o caso de grandes projectos agrícolas e de indústria extractiva.
Estiveram presentes no evento cerca de 20 participantes entre representantes dos fundos ambientais, instituições públicas do sector da conservação de Moçambique e Madagáscar, representantes da sociedade civil, agências multilaterais e media.
Este evento contou com várias sessões de trabalho e oportunidades de networking para partilhar as experiências de cada país no que concerne a implementação dos contrabalanços de biodiversidade como um mecanismo financeiro para apoiar a conservação da biodiversidade. Uma viagem a Reserva Especial de Maputo complementou o evento, dando a oportunidade dos participantes testemunharem a rica biodiversidade terrestre e marinha daquela que é das áreas de conservação mais importantes de Moçambique, e na voz do seu Administrador o Sr. Miguel Gonçalves, ouviram sobre as acções de conservação e protecção que tem sido realizadas em parceria com a Peace Parks Foundation (PPF) entre outros actores incluindo a BIOFUND, bem como os desafios que o desenvolvimento urbano representa para esta região.
Esta reunião culminou com o acordo para a criação de um grupo de trabalho dentro da rede de fundos africanos (CAFE) dedicado aos contrabalanços de biodiversidade, criando desta forma, uma plataforma de comunicação para partilha de conhecimento e experiências entre os países, com o apoio de vários parceiros como é o caso da WCS através do Projecto COMBO.
Este mecanismo de colaboração permitirá que África possa unir esforços, harmonizar procedimentos e documentar o seu caminho rumo a harmonização do desenvolvimento económico e a conservação da biodiversidade.
Para mais informações visite
Veja aqui os vídeos da Exposição Itinerante de Biodiversidade 2015-2018!
Inicialmente mostrada em 2015, em Maputo, assinalando o lançamento público da BIOFUND, num acto presidido por Sua Excelência o Presidente da República, a Exposição de Biodiversidade da BIOFUND foi transformada num programa itinerante, de modo a que aquele primeiro levantamento sistemático do nosso património natural fosse igualmente apreciado noutras capitais do país.
O primeiro ponto visitado foi a cidade de Xai-Xai, em 2016; o segundo foi Quelimane, em 2017 e o terceiro Inhambane, em 2018.
A exposição e feira de biodiversidade tem como principal objectivo a partilha de informação e conhecimento da importância e necessidade de conservar a biodiversidade no nosso país, dando particular enfase às riquezas, aos riscos e desafios existentes, identificando e envolvendo parceiros e beneficiários de diferentes áreas de acção. Os primeiros destinatários desta iniciativa são os professores e alunos das escolas primárias e secundárias, centros de ensino e universidades, encorajando também a participação do público em geral.
Veja os vídeos, acompanhe a BIOFUND nesta retrospectiva e seja parte da edição de 2019, na província de Manica!
BIOFUND explora oportunidades de parceria para formação de profissionais do sistema nacional das áreas de conservação e jovens conservacionistas
Esta visita enquadra-se num série de accões de identificação de instituições qualificadas para o desenvolvimento de actividades de formação, coaching e mentoria que a BIOFUND está a levar a cabo, no quadro do seu Programa de Liderança para a Conservação que visa essencialmente (i) a melhoria da capacidade institucional do sistema nacional de conservação, (ii) a ampliação e melhoria da base de recrutamento para as instituições ligadas à conservação e (iii) o encorajamento da juventude em geral a envolver-se em acções voluntárias ligadas à conservação em todo o território nacional.
Durante esta visita, a equipa da BIOFUND obteve informação sobre o leque de formações que a SAWC oferece desde cursos de longa duração aos cursos de curta duração ligados a área da conservação da biodiversidade, e teve sessões de discussão com as diferentes equipas do SAWC, sobre possíveis plataformas de colaboração/parceria na área de formação do pessoal do sistema nacional das áreas de conservação, jovens conservacionistas e comunidade em geral.
O SAWC já tem uma parceria com a ANAC e, neste âmbito, tem vindo a formar quadros das áreas de conservação do país.
A equipa teve também a oportunidade de visitar as infraestruturas do colégio e de dialogar com três (3) estudantes moçambicanos, do parque no Limpopo, que se encontram a estudar no SAWC, o que serviu de amostra prática para a avaliação do potencial e qualidade de formação que o Southern African Wildlife College oferece.
A BIOFUND iniciou os preparativos para a 5ª edição da Exposição Anual de Biodiversidade: Manica 2019
A província de Manica apresenta uma grande biodiversidade e ao mesmo tempo enfrenta muitos desafios para a sua conservação. A biodiversidade de Manica compreende desde lindas paisagens montanhosas – incluindo o Monte Binga, ponto mais alto do País e a emblemática Cabeça do Velho – a maravilhosas cachoeiras e riachos, inseridas na paisagem de uma área de conservação: a Reserva Nacional de Chimanimani, que é desde 2017 um dos beneficiários do financiamento da BIOFUND.
Em coordenação com a 14ª edição do Festival Nacional dos Jogos Escolares – que este ano terá um lema ligado à conservação, e junta cerca de 2000 jovens participantes representando todas as províncias do país – pretende-se reforçar junto à juventude a consciência ambiental e a importância da conservação da biodiversidade.
Manica será também palco do lançamento do novo projecto “Liderança para Conservação”, no âmbito do programa MozBio, que vai iniciar com actividades de treino e capacitação em conservação, divulgação e disseminação de informação de oportunidades de estágios e bolsas de estudo para jovens!
A 5ª edição da Exposição Anual de Biodiversidade da BIOFUND, em Manica, será certamente um evento a não perder!
BIOFUND participa na 20ª Assembleia Anual da Rede de Fundos Ambientais da América Latina e do Caribe (RedLAC) realizada em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia
A Rede de Fundos Ambientais da América Latina e do Caribe (RedLAC) reuniu-se entre 27 de Outubro e 1 de Novembro de 2018 na cidade de Santa Cruz de La Sierra na Bolívia, na sua vigésima Assembleia Anual com o tema Criatividade e Inovação para um Desenvolvimento Sustentável.
Este evento realiza-se anualmente de forma rotativa entre os países membros e para o presente ano foi realizado na Bolívia com o apoio do FUNDESNAP, FCBC e Fundacíon Natura.
Estiveram presentes no evento mais de 130 participantes entre membros da RedLAC, CAFÉ – Consórcio Africano de Fundos Ambientais, membros do governo, agências multilaterais, bilaterais, sociedade civil, sector privado, representantes de áreas protegidas, academia, media e palestrantes especiais para apresentar e debater sobre a temática de criatividade e inovação no sector de financiamento para a conservação da biodiversidade.
A RedLAC considera o aprendizado contínuo e a inovação como um valor da rede, que ao longo destes anos não só se limitou ao seu perfil financeiro, mas foi para além das dimensões ambientais, sociais e económicas, visando contribuir para o desenvolvimento sustentável local, nacional, regional e global, integrando todos sectores relevantes da sociedade.
É neste sentido que a RedLAC, destacou nesta Assembleia as principais contribuições e inovações de um trabalho conjunto de 20 anos da sua existência, destacando as lições aprendidas como base para enfrentar os desafios para o alcance da Agenda 2030.
Durante este evento várias sessões paralelas foram realizadas, incluindo a sessão sobre mecanismos inovadores de financiamento sustentável facilitada pelo Conservation Finance Alliance (CFA), sessão de monitoria e avaliação, contrabalanços de biodiversidade, resultados do projecto K, mesa redonda de doadores, histórias de sucesso na região e a Assembleia Geral.
Uma viagem de campo complementou o conceito de Inovação desenvolvido na Assembleia através da experiência de turismo em uma área regional protegida e patrimônio natural da Bolívia – o Parque Regional Lomas de Arena e o Centro de Ecologia Aplicada Simón I. Patiño que busca validar e transferir metodologias para implementar a agricultura sustentável em solos tropicais frágeis, buscando reduzir a poluição ambiental, causada pela agricultura intensiva.
A participação da BIOFUND neste evento representou uma oportunidade de aprendizagem e de troca de experiências sobre as mais variadas áreas de intervenção dos fundos ambientais. O programa de contrabalanços de biodiversidade da BIOFUND esteve em destaque e foi apresentado em duas sessões técnicas, nomeadamente o Workshop do Conservation Finance Alliance a Sessão do Projecto K – Projecto K – Conhecimento para Acção da RedLAC e CAFÉ.
Para mais informações consulte a página: www.redlac.org
BIOFUND promove Programa de Formação em Avaliação de Impacto Ecológico, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria para técnicos do Governo e sector privado

A BIOFUND em parceria com a Wildlife Conservation Society através do Projecto COMBO, a Biotope e o Governo de Moçambique representado pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) – Direcção Nacional de Ambiente, realizou entre os meses de Outubro e Novembro de 2018 o Programa de Formação em Avaliação de Impacto Ecológico, Hierarquia de Mitigação, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria, destinado a cerca de 40 técnicos de várias instituições do Governo envolvidos nas Comissões Técnicas de Avaliação de Impacto Ambiental e membros da Associação Moçambicana de Avaliação de Impacto Ambiental – AMAIA.
A formação foi financiada pela USAID/Counterpart Internacional no âmbito do Programa de Contrabalanços de Biodiversidade da BIOFUND com o principal objectivo de capacitar os técnicos em aspectos-chave de avaliação do impacto ambiental ao nível da componente de ecologia e biodiversidade, melhorando a capacidade para aplicar a legislação nacional e melhores práticas internacionais ao nível da implementação adequada da hierarquia de mitigação.
O presente programa de treinamento foi composto por dois Módulos de Formação, nomeadamente o Módulo I. Avaliação de Impacto Ecológico, Módulo II. Planos de Gestão Ambiental e Monitoria e adicionalmente a Formação de Formadores ressaltando os principais aspectos sobre o enquadramento legal da avaliação de impacto ecológico, processo de categorização de projectos de desenvolvimento, introdução à hierarquia de mitigação e orientações para criação de licenças ambientais padronizadas seguindo as melhores práticas internacionais.
Usando um modelo de treinamento interactivo, durante a formação foram discutidos em grupos de trabalho os vários procedimentos de avaliação de impactos directos, indirectos e cumulativos bem como as medidas para a sua mitigação usando como exemplo os vários projectos de desenvolvimento em curso no país.
Ainda no âmbito do Programa de Formação, em parceria com a DINAB e a AMAIA foram treinados seis formadores na temática de Avaliação de Impacto Ecológico, Planos de Gestão Ambiental e Monitoria. Os técnicos foram capacitados e habilitados de ferramentas para se tornarem os futuros formadores nacionais sobre a referida temática.

Esta iniciativa faz parte do esforço da BIOFUND em parceria com o projecto COMBO uma iniciativa implementada pela WCS, Forest Trends e Biotope com apoio financeiro da AFD, FFEM e Mava Foundation e o MITADER em desenvolver a capacidade nacional sobre Avaliação de Impacto Ecológico, aplicação da Hierarquia de Mitigação e Contrabalanços de Biodiversidade através de treinamentos e partilha de lições aprendidas em África e no mundo sobre as melhores práticas em Avaliação de Impacto Ambiental, Nenhuma Perda Líquida, Hierarquia de Mitigação e Contrabalanços de Biodiversidade.
Este programa de treinamento destinado aos técnicos do Governo, sociedade civil, sector privado e academia foi iniciado em 2016 e conta com mais de 200 técnicos treinados nesta área temática à nível nacional.
Lançamento do Cartão Bio

O cartão Bio é o 1º cartão de débito biodegradável de Moçambique, produto de uma parceria entre o Banco Comercial de Investimentos (BCI) e a Fundação para Conservação da Biodiversidade (BIOFUND), lançado no dia 08 de Dezembro de 2017.
Este produto inovador de origem biológica, é desenvolvido com material PLA (ácido poliláctico), um substituto do plástico derivado do petróleo, obtido a partir de fontes renováveis (o milho), podendo ser reciclado e incinerado ou colocado em aterros pois não é tóxico.
Na utilização do Cartão Bio em POS, o BCI canaliza uma percentagem (0.04%) do montante transacionado, para a BIOFUND, sem qualquer custo para o cliente, permitindo a todos os moçambicanos contribuírem activamente para a conservação da rica biodiversidade do nosso país. Veja aqui o folheto do Cartão Bio.
A cerimónia de lançamento do cartão decorreu no Auditório do Edifício Sede do BCI, teve como momentos centrais, a assinatura do Memorando de Entendimento entre o BCI e a BIOFUND, por Sua Excelência Presidente da Comissão Executiva do BCI, Dr. Paulo Sousa, e por Sua Excelência Presidente do Conselho de Administração da BIOFUND, Dr. Abdul Magid Osman, e a entrega simbólica de cartões bio.
Esta é a primeira parceria da BIOFUND com uma instituição privada moçambicana, um marco importante no envolvimento de parceiros locais na conservação do país.
A aderência a este cartão tem sido muito boa, tendo havido iniciativas regulares de divulgação do cartão ao nível das províncias, tendo ocorrido a mais recente em Inhambane, por ocasião da Exposição/Feira de biodiversidade organizada pela BIOFUND sob o tema “A Cultura de Conservação e o Desenvolvimento Sustentável”. O BCI e o cartão bio estiveram presentes na sessão solene do evento da BIOFUND e ainda nos 3 dias da Feira de Biodiversidade nas instalações da ESHTI.

Contacte o seu gestor de conta ou qualquer balcão do BCI para saber como solicitar um cartão bio!
Obtenha mais informações sobre o lançamento do Cartão Bio nos seguintes links:
BIOFUND participa na 8a Assembleia Anual dos Fundos Ambientais Africanos
O Consórcio de Fundos Africanos para o Ambiente – CAFE reuniu-se de 3 – 7 de setembro de 2018, em Kasane, Botswana, na sua oitava sessão de Assembleia com o tema “Mudanças climáticas e financiamento”. Este evento realiza-se anualmente de forma rotativa entre os países membros. Este evento foi organizado pela “Forest Conservation Botswana” (FCB) e patrocinado pelo CAFÉ e RedLAC (Rede de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe).
Estão presentes neste encontro cerca de 50 participantes, representantes de 21 fundos, dos quais, 17 são Africanos e 4 representantes da América Latina e Caribe – RedLAC, representantes do governo, sociedade civil e organizações internacionais, para apresentar, debater e deliberar sobre mecanismos de financiamento para a conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.
Considerando os vários desafios e oportunidades neste sector, durante esta semana foram apresentados e discutidos mecanismos inovadores e diversificados para o financiamento a longo prazo para a conservação da biodiversidade em África. Experiências internacionais foram apresentadas por especialistas internacionais e discutidos aspectos de mobilização de recursos, partilha de conhecimento e o engajamento de outros sectores para a contribuição da conservação da biodiversidade.
A BIOFUND usou esta oportunidade para partilhar os principais resultados da recente Exposição-Feira sobre Biodiversidade que realizou em Inhambane e do Programa sobre Contrabalanços de Biodiversidade.
O CAFE foi estabelecido em 2011 com o objectivo de construir uma comunidade de aprendizagem que partilhe as melhores práticas e busque mecanismos inovadores de financiamento a fim de promover a conservação, a gestão ambiental e o desenvolvimento sustentável na África.
Para mais informações consulte as páginas: consortiumcafe.org and www.redlac.org