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Período

2019 – Permanente

Beneficiários

APAIPS

Parceiros

ANAC

Orçamento global

Approx. USD 35,000

O Projecto CI/APAIPS foi criado para assegurar o financiamento anual estável da Área de Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segundas (APAIPS), que abrange as províncias de Nampula e Zambézia, estando operacional desde 2019, e baseia-se no rendimento gerado a partir da contribuição de USD 1 milhão feita pela Conservation International ao endowment da BIOFUND. Este Projecto disponibiliza um orçamento médio anual de USD 35,000.00, garantindo o estabelecimento e o funcionamento básico da APAIPS, com especial enfoque na articulação com as estruturas e comunidades locais, bem como na coordenação com empresas extractivas que operam na região. A iniciativa é desenvolvida em estreita parceria com a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), a World Wildlife Fund (WWF) e a Conservation International (CI).

Através deste projecto, a APAIPS registou avanços significativos na fiscalização, restauração ecológica e sensibilização comunitária. Mais de 1,000 pescadores foram já sensibilizados e diversas artes de pesca ilegais apreendidas, enquanto a monitoria de tartarugas-marinha resultou no registo de cerca de 300 filhotes da tartaruga-verde (Chelonia mydas) nas Ilhas de Njovo e Caldeira. No âmbito da restauração ecológica, procedeu-se ao repovoamento do mangal em mais de 5 hectares, com participação activa de mais de 160 membros da comunidade, e realizou-se a marcação de tartarugas marinhas com etiqueta satélite na praia de Murudo.

Foram igualmente realizadas 229 sessões de sensibilização comunitária nos distritos de Angoche, Larde, Moma e Pebane, e produzidos materiais educativos, como radionovelas e spots radiofónicos, abordando temas de conservação ambiental, proibição de artes de pesca nocivas e gestão sustentável do mangal. No âmbito da gestão de resíduos sólidos, levaram-se a cabo 23 campanhas que resultaram na recolha de aproximadamente 430 kg de resíduos, com o envolvimento activo de mais de 40 agentes comunitários.

Estas actividades foram co-financiadas com o  Orçamento do Estado, programa PROMOVE Biodiversidade (financiamento União Europeia), e MozNorte (financiamento Banco Mundial).